Só valeu pela volta de Sornoza ao Flu
Retorno do equatoriano foi o único ponto positivo da atuação do Tricolor na eliminação na Primeira Liga
Deixada em segundo plano, a Copa da Primeira Liga acabou para o Fluminense de maneira melancólica e irritou os torcedores. Mais do que a eliminação, a postura do time contra o Londrina, assim como havia acontecido diante do Vasco, foi o maior problema, junto à atuação abaixo da média. Apesar disso, a comissão técnica viu como positivo o planejamento de observar e dar ritmo a alguns jogadores.
Ao apostar em um time misto, com apenas cinco titulares, Abel Braga teve a chance de, enfim, colocar Sornoza, que voltou aos gramados após três meses. Recuperado de cirurgia no tornozelo esquerdo, o meia equatoriano estava programado para atuar, no máximo, por 15 minutos contra o Vasco, mas, por causa da derrota no clássico, ficou no banco. Acabou jogando 45 minutos.
O treinador justificou que não deu chance a outros jogadores na quarta-feira para não desfigurar o time
“Lógico que queríamos ganhar, mas foi muito mais observação. Valeu pelo Sornoza que jogou e não sentiu nada. Não se pode esperar dele um rendimento normal”, afirmou o treinador.
O equatoriano é a grande aposta da comissão técnica para o restante da temporada. Por isso, a possibilidade de colocá-lo em campo por mais tempo ajudou na programação, já que Sornoza vai entrar aos poucos nos jogos do Campeonato Brasileiro, até ganhar melhor ritmo.
Além do meia, Abel pôde observar Peu aberto pelo ata- que e deu nova chance a Pe- dro, que vinha jogando pou- co. Problema crônico na tem- porada, a lateral direita vol- tou a ter o atacante Matheus Alessandro atuando improvi- sado. A ideia do treinador era deixá-lo por mais tempo na função, para se adaptar. En- tretanto, nenhum dos garo- tos se saiu bem no teste.
“Lamento não ter coloca- do outros jogadores para dar ritmo a eles, mas não queria desfigurar a equipe por causa do entrosamento. O Matheus é um jovem jogador em quem a gente aposta. Dei a oportunidade e não sei se foi a melhor opção. Contra o Atlético Mineiro ele entrou naquela função e viramos o jogo. É assim, não pode depender dos meninos para resolver tudo”, analisou o técnico, admitindo a atuação abaixo da crítica. “Foi meia-boca. Jogamos de 50% para baixo.”