Programa para estatais que deverão ser privatizadas
> O plano de recuperação do Rio, analisado pelo Tesouro Nacional, já previa Programas de Demissão Voluntária (PDVs) em estatais. A medida será adotada com uma linha de financiamento especial. Os empregados dessas empresas públicas não são servidores. Eles são regidos pela CLT. Os cálculos do governo estadual apontam que, com a medida,será gerada economia de apenas R$ 1,1 bilhão em seis anos.
Ontem, Pezão sinalizou que deverá desestatizar todas as empresas públicas que sobraram no estado, como a Rio Trilhos. Ele também lembrou encargos deixados para o governo do Rio com a extinção de estatais, levando a ações trabalhistas.
“Fomos um dos primeiros estados a privatizar quase todas as empresas do Rio. Barcas, Ceg, trem, metrô, privatizou tudo, e deixou infelizmente o Banerj. E a gente tem uma série de ações trabalhistas de funcionários dessas empresas que não prestam mais serviço para o estado”, disse o governador.
Pezão acrescentou que houve negociação com o governo federal para conseguir uma linha de crédito diferenciada a fim de financiar o plano. “O ministro (Meirelles) e sua equipe tiveram sensibilidade de colocar essa linha para fazermos o PDV. Não tem cabimento o estado ter empresas onde ele já não opera mais. Isso só aumenta o nosso custo”, finalizou.