O Dia

No Flu, Scarpa recupera o prestígio da camisa 10

Boaatuação­contraaLDU­devolve a confiança ao apoiador, que recebe muitos elogios do técnico Abel Braga

- HUGo PERRUSo hugo.perruso@odia.com.br

Se a magra vitória por 1 a 0 sobre a LDU não empolgou a torcida, serviu para trazer esperança de dias melhores para Gustavo Scarpa. Ainda convivendo com altos e baixos desde que retornou após três meses parado, o camisa 10 tricolor teve uma atuação digna de elogios de Abel Braga. Não apenas pelo gol. A maior participaç­ão no ataque dá confiança ao apoiador, que tende a crescer com a nova postura em campo.

O motivo da mudança tem a ver com o retorno de Douglas. Com o volante e Wendel, a saída de bola tricolor melhorou e Scarpa não precisou ir até a defesa para buscar a bola. Recebia já do meio para a frente, o que diminuiu o desgaste físico e lhe deu mais liberdade em campo.

“Scarpa conseguiu fazer o que não vinha fazendo sem o Douglas. Apertavam a marcação nele e a bola não saia bem de trás. Ele apareceu mais porque não teve que ir pegar a bola do zagueiro. Tenho procurado usar o Scarpa sem o desgastar muito. E ele estava mais inteiro”, explicou Abel.

Sem fugir da responsabi­lidade, Scarpa nunca deixou de admitir que ainda estava devendo. Ainda assim, não desistiu de tentar as jogadas, que muitas vezes não deram certo e geraram vaias em alguns jogos. Com a atuação contra a LDU, o apoiador espera ter deixado de vez para trás a irregulari­dade que o acompanha desde que retornou aos gramados, em maio.

“Passo por um momento complicado, não conseguind­o desempenha­r o meu melhor, mas fico feliz porque nunca deixo de tentar. Óbvio que a equipe não depende só de mim, mas como camisa dez tenho uma grande responsabi­lidade. Eu estava precisando desse jogo bem jogado para pegar mais confiança”, afirmou o apoiador.

dEMiSSÃo No CLUBE

Em nota, o Fluminense confirmou a demissão de uma funcionári­a e advertênci­a à diretora do departamen­to jurídico pela falha no processo movido por Levir Culpi contra o clube. Nenhum advogado tricolor compareceu à audiência em que o técnico cobra R$ 2,8 milhões, o que configurou confissão de culpa.

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