Como se estivesse na sala do cinema
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AJaguar exibe no Salão de Frankfurt o conceito Future -type, um ensaio que representa a visão da marca britânica para a mobilidade urbana a partir do ano de 2040. Trata-se de um veículo extremamente compacto, que pode ser usado sob demanda, projetado para atender as eventuais necessidades das gerações futuras.
Totalmente autônomo, o projeto ainda é elétrico e conectado. A tal demanda futura prevê que seu uso seja compartilhado. O coração deste conceito é um volante inteligente e conectado ao mundo das coisas. Chamado de Sayer, o componente é a única parte de um veículo que o cliente pode possuir, caso assim deseje. Com a peça em casa, sua inteligência artificial poderá realizar centenas de tarefas, como pedir um veículo, programar a sua música favorita, reservar uma mesa em um restaurante ou mesmo saber à distância o que você tem em sua geladeira.
Por exemplo, se o cliente precisa estar em uma reunião em um lugar situado a cerca de duas horas de viagem de sua casa, ele pode simplesmente pedir um veículo ao Sayer, do conforto de seu sofá e o volante providenciará um modelo que vai até você de forma autônoma e que leva você ao seu destino. Ele pode, inclusive, indicar ao usuário, caso queira, qual é a melhor parte do trajeto para dirigir o modelo, se assim for a preferência.
A Jaguar estima que no mundo do futuro, um ambiente completamente conectado, uma frota formada por veículos como o Future -type, elétricos e totalmente carregados, poderão estar à disposição dos clientes. Para quem for levar o filho para a escola e precisa apenas de dois lugares, o modelo disponibiliza uma configuração 2+1, que permite as pessoas se acomodarem uma de frente para as outras, enquanto o carro percorre seu trajeto de forma totalmente autônoma. Se não estiverem acompanhados, podem assistir a um filme, enviar um e-mail ou mesmo ler um livro. Se preferirem, podem assumir o controle e dirigir, como ‘no passado’.
O Jaguar Future-type irá se comunicar com outros veículos com o uso de tecnologias de condução colaborativas. Tal sistema será útil em situações que, por exemplo, diminuam as distâncias entre os veículos nas ruas, o que ajuda a diminuir os índices de congestionamentos e de acidentes de trânsito.
A opção de escolha de direção permitirá, ainda, que os motoristas escolham uma condução autônoma ou assistida. Esta última ampara o condutor com as mesmas tecnologias para o modo autônomo. Esses recursos, ainda que atuando em segundo plano, não deixarão de trabalhar para uma condução mais segura e agradável, com o sistema do carro sempre alerta e operante das situações que se desenvolvem ao longo do trajeto. É o futuro da mobilidade urbana.