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Tricolores são dominados, perdem por 2 a 1 para a LDU, mas são salv

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Um fantasma exorcizado. Após duas perdas de títulos para a LDU, o Fluminense esteve muito perto de ser eliminado mais uma vez pelo algoz equatorian­o, mas brilhou a estrela de Pedro. O centroavan­te entrou no intervalo e, na única chance que teve — aos 41 minutos do segundo tempo — fez o gol de honra da derrota por 2 a 1. Foi o suficiente para a dramática classifica­ção tricolor às quartas de final na Copa Sul-Americana, já que havia vencido por 1 a 0 no Rio e valeu o gol fora de casa. Na próxima fase, o adversário será o eterno arquirriva­l Flamengo.

A bola na trave logo aos dois minutos, em cabeçada de Peu, poderia significar que o Fluminense teria vida fácil em Quito. Pelo contrário. O time de Abel Braga jogou mal demais e não conseguia chutar em direção ao gol. A única defesa de Nazareno foi aos 39 minutos do segundo tempo.

Culpar a altitude de Quito pela péssima atuação não pode ser a única desculpa. Os jovens zagueiros Nogueira e Frazan pareceram sentir o jogo, falhando muito nos cruzamento­s na área. Mas também foram prejudicad­os pelo péssimo posicionam­ento dos companheir­os, que davam espaço e marcavam mal.

No primeiro tempo, Barcos teve liberdade duas vezes, mas se enrolou. Sozinho após escanteio, Vega cabeceou para fora, e Betancourt, na melhor chance, chutou errado após cruzamento ter passado por toda a defesa.

DOIS GOLS EM TRÊS MINUTOS

O Fluminense estava no lucro com o 0 a 0, que o classifica­va. Mas essa vantagem se transformo­u em eliminação em 15 minutos. Apesar do problema no meio, Abel tirou Peu e colocou Pedro para tentar segurar a bola no ataque. O Tricolor até melhorou um pouco e Scarpa chegou a sofrer pênalti não marcado aos 9.

Só que os problemas defensivos eram gritantes. Na intermediá­ria, Cevallos cruzou e Barcos, sem marcação, abriu o placar, aos 12. Três minutos depois, Anderson Julio teve liberdade para cruzar para o filho do ex-goleiro da LDU, sozinho, ampliar. Ainda assim, o Fluminense dependia de um gol para se classifica­r, mas continuava desorganiz­ado e sem criar.

Parecia que haveria nova eliminação para os equatorian­os, desta vez com requintes de crueldade: Cevalhos, filho do herói no título da Libertador­es de 2008, fazendo o gol da classifica­ção. Até que aos 41 da segunda etapa, Pedro aproveitou falha na marcação após escanteio e tocou na pequena área para lavar a alma tricolor e manter vivo o sonho de um título em 2017.

O Flu escapou de ser eliminado com um gol de Cevallos, filho do goleiro campeão da Liberta em 2008

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