A ressurreição de Pedro
Após esquentar o banco e levar bronca de Abel, atacante curte o gol que salvou o Flu
Um herói improvável para exorcizar o fantasma da LDU. Esse é Pedro. Sem marcar há quase três meses, o atacante entrou para mudar a história de um confronto marcado por duas finais e também para reescrever sua trajetória no Fluminense. Visto como grande promessa de Xerém, o jovem de 20 anos havia perdido espaço com Abel Braga e tem no gol da classificação às quartas de final da Sul-Americana a chance de se recuperar.
“Com certeza, foi o gol mais importante da minha carreira. Estava precisando, não vinha tendo bons jogos”, admite o jovem atacante.
Reserva do artilheiro Henrique Dourado, Pedro ganhava muitas chances no primeiro semestre, mas isso mudou com a chegada de Peu, que passou a ser mais utilizado e se tornou a primeira opção (tanto que foi titular contra a LDU). Se entre março e abril o centroavante chegou a entrar em campo 10 vezes seguidas, com direito a três gols, nos últimos dois meses ele só jogou seis das 16 partidas disputadas pelo Fluminense.
Desde o último gol, no início de julho contra a Chapecoense, Pedro viu muitos jogos do banco ou até mesmo pela TV. Ganhou um puxão de orelha de Abel e precisou melhorar fundamentos e posicionamento. Com a evolução, voltou a ganhar chance e foi recompensado com o seu primeiro gol internacional, dando muita alegria aos torcedores tricolores, engasgados com a LDU desde 2008.
“A felicidade é imensa. Ainda não estava no Fluminense, mas vi pela TV (o confronto pela Libertadores de 2008). Foi uma final muito complicada. Acho que esse grupo merecia, todos são heróis por dar essa alegria à torcida”, afirmou Pedro.
Pedro, que estreou nos profissionais ano passado, disputou 27 jogos em 2017 e marcou seis gols com a camisa tricolor