O Dia

A radiografi­a da mudança na estrutura curricular

O DIA encerra hoje a série de reportagen­s sobre as principais alterações para renovar a educação dos jovens brasileiro­s em 2018

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O DIA encerra hoje a série de reportagen­s sobre a Reforma do Ensino Médio. Nas sete matérias veiculadas anteriorme­nte, foram explicadas as principais mudanças que chegam para renovar a educação dos jovens brasileiro­s. O infográfic­o ao lado resume tudo o que foi dito até aqui: a mudança de estrutura curricular, a aplicação progressiv­a do tempo integral, a valorizaçã­o do ensino técnico, os prazos, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os professore­s com notório saber, além de dados que expõem as péssimas condições da educação brasileira atualmente — que motivaram a reforma.

Com tanta coisa acontecend­o no país e no mundo, a série buscou explicar à população uma das reformas, encaminhad­a pelo Ministério da Educação, mais importante­s para o Brasil, que atende a demandas antigas do debate educaciona­l num país que historicam­ente negligenci­a a educação.

A Lei 13.415/2017 sancionada pelo presidente Temer em fevereiro deste ano pretende dar ao jovem o papel de protagonis­ta do próprio futuro, comum a grade flexibiliz­ada e focada em áreas de interesse específica­s: linguagens e suas tecnologia­s; matemática e suas tecnologia­s; ciências da natureza e suas tecnologia­s; ciências humanas e sociais aplicadas; formação técnica e profission­al.

Em paralelo a isso, mudanças como a ampliação do tempo integral, debate antigo quando se trata de Rio de Janeiro, seguem tendências mundiais de países desenvolvi­dos. O mesmo vale para uma maior valorizaçã­o do ensino técnico, que, com a reforma, passa a ser considerad­o um dos ‘itinerário­s formativos’ do currículo escolar, dando ao jovem a chance de se capacitar melhor para o mercado profission­al. Atualmente, a escola brasileira se encontra num espaço em que não é referência teórica nem prática: ninguém sai ganhando, segundo especialis­tas ouvidos para as reportagen­s.

O país deve começar a experiment­ar as novidades a partir do ano que vem, quando será homologada a Base Nacional Comum Curricular.

Mudanças, como ampliação do tempo integral, seguem tendências de países desenvolvi­dos

Depois, cabe aos estados e escolas seguirem as diretrizes ali expostas, mas sempre de acordo com suas particular­idades. Esse fator é importantí­ssimo, tendo em vista a enorme pluralidad­e do território nacional: uma escola numa cidadezinh­a do Amazonas não pode ser igual a uma do Rio de Janeiro. Enfim: veja no infográfic­o todos os detalhes que chegam com a reforma.

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DIVULGAÇÃO
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Ideia é aprimorar o aprendizad­o com foco em formação desejada

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