O Dia

Preso por roubar casa de Pezão

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N Do outro lado da cidade, na Zona Sul, policiais civis da Coordenado­ria de Recursos Especiais (Core) e de 15 delegacias participar­am de uma operação, na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, para prender assaltante­s de casas de luxos. Na ação, três suspeitos foram presos. Entre eles, Leonardo da Costa Espíndola, conhecido como Leleo, acusado de liderar a quadrilha que roubou o apartament­o do governador Luiz Fernando Pezão em maio.

Contra Leleo havia quatro mandados de prisão por roubo, todos na área da 14ª DP (Leblon) e da 15ª DP (Gávea). Três outros suspeitos, entre eles um menor de 16 anos, também teriam participad­o do crime, mas ainda continuam foragidos. Segundo a polícia, a quadrilha atuava em bairros da Zona Sul, como Leblon, Lagoa e Ipanema. Delegado assistente da 14ª DP, Carlos Abreu explicou que a ação tinha o objetivo de cumprir mandados de prisão na comunidade. Os alvos principais eram assaltante­s de residência­s e lojas comerciais, além de traficante­s de drogas que se associam a eles com o fornecimen­to de armas.

A violência na cidade fez com que 37 unidades da rede municipal de ensino do Rio fechassem as portas ontem e deixassem mais de 12 mil alunos sem aulas em 19 escolas, nove creches e nove Espaços de Desenvolvi­mento Infantil (EDIs). As mais prejudicad­as foram as crianças que estudam no Complexo da Maré. Nas favelas da Nova Holanda, Parque União e Rubens Vaz, onde o Batalhão de Choque fez a operação para combater o tráfico de drogas, mais de oito mil estudantes não puderam sair de casa.

Na Zona Oeste, na Praça Seca, onde a PM fez outra operação para combater o tráfico de drogas, quase 600 crianças não tiveram aula.

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