O Dia

MINISTRO ADMITE: EXAGEROU NA CRÍTICA

Após acusar a cúpula da Segurança Pública do Rio de corrupção e conluio com o tráfico, Torquato Jardim, da Justiça, mandou mensagem de paz para Pezão.

- LEANDRO MAZZINI

N O ministro da Justiça, Torquato Jardim, mordeu a língua após a repercussã­o negativa de seus comentário­s sobre a Polícia Militar do Rio. Numa mensagem de WhatsApp carinhosa para o amigo e governador Luiz Fernando Pezão, Torquato não pediu desculpas, mas indicou que pegou pesado. Disse que passou o dia “apagando incêndios” e tenta “deixar claro que minha análise é pessoal e não crítica do governo federal”. Citou que se baseou em “fatos fartamente publicados ao longo de largo tempo na mídia carioca e nacional” e que apenas revisitou “a sociologia do tema”. O ministro ainda garantiu a continuida­de do apoio federal ao Estado do Rio no combate à violência.

Reencontro

N Pezão e Torquato articulam agenda no Rio para dar um ponto final na polêmica. Não há confirmaçã­o ainda se o comando da PM vai participar.

Conterrâne­os

N Torquato e Pezão são praticamen­te conterrâne­os de Piraí, onde nasceu a mãe do ministro e de onde vem o governador, ex-prefeito da cidade.

Manobra

N Seis servidores do Tesouro tentaram receber da União R$ 801 mil, cada, retroativo­s da Retribuiçã­o Adicional Variável. Queriam oito vezes mais o que foi pago. A AGU barrou.

Missão Bonn

N Com o caixa apertado, sem novas autorizaçõ­es para o Bolsa Verde ( já alertamos

Explicação

N O Ministério informou que ‘o Brasil deixou de participar apenas das negociaçõe­s diplomátic­as e passou a protagoniz­ar entre espaços com maior destaque da Conferênci­a’; que ‘foram realizados mais de 60 eventos, de entidades dos mais diversos setores’, ‘daí a necessidad­e de uma quantidade maior de servidores’.

Fogo amigo

N As críticas ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB-RS), vêm também de dentro do Governo. Fabiana Severo, vice-presidente Conselho Nacional de Direitos Humanos, o acusa de “ter ignorado a sociedade” ao editar a portaria – suspensa pelo STF – que flexibiliz­a regras de combate ao trabalho escravo. O ministro não comentou.

Mais lenha

N O procurador do Trabalho Tiago Muniz Cavalcanti engrossa as críticas e cita dados para embasar o que chama de “retrocesso”: “O número de resgates de pessoas em situação de trabalho

aqui em primeira mão) e os brigadista­s sofrendo com poucos homens para apagar incêndio na Chapada dos Veadeiros, o Ministério do Meio Ambiente abriu o cofre. Levará nada menos que 29 servidores — de assessores ao ministro Zequinha Sarney — para Bonn, na Alemanha, onde acontece a COP23, sobre o clima, de 6 a 17 de novembro.

É festa

N O ministro terá assessor só para cuidar da sua agenda — e tem gente indo uma semana antes. O total em diárias para cada servidor no período será de (acredite) R$ 17 mil (mas depois a assessoria recuou e informou que o custo depende do cargo de cada servidor). Em 2015, na COP21, em Paris, o Ministério levou 12 pessoas.

escravo caiu de 680, em 2016, para 110, em 2017”.

Tapa da Justiça

N Pesquisa da Unicap de Pernambuco, em sete cidades brasileira­s, revelou que mulheres vítimas de violência doméstica sentem-se frustradas com a Justiça. O levantamen­to mostrou o perfil dos juízes que trabalham com os casos. Dos 24 magistrado­s entrevista­dos, apenas 4 tinham algum tipo de capacitaçã­o na área.

Aterrissou

N Mais de 500 dos 750 copilotos da GOL assinaram abaixo-assinado no qual reivindica­m reajuste salarial dos atuais 50% para pelo menos 70% dos vencimento­s pagos aos comandante­s da empresa aérea. O documento será entregue à direção da companhia.

Do hangar

N Em reunião com os sindicalis­tas em outubro, a direção da GOL se compromete­u a estudar a demanda, mas adiantou que tem dificuldad­es para mexer em seu custo fixo.

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