O Dia

A HANSENÍASE

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Não é de hoje que nós convivemos com a hanseníase. No Novo Testamento da Bíblia, o povo pedia a Jesus pela cura dos leprosos. Ela era chamada de a ‘praga bíblica’. A hanseníase é conhecida desde o ano 600 antes de Cristo. Para começo de conversa, é bom começar retirando do seu vocabulári­o a palavra lepra. A hanseníase é uma doença infecciosa provocada por uma bactéria. Sua transmissã­o se dá por gotas de secreção do nariz ou saliva, atinge a pele, nervos e pode gerar deformidad­es físicas. A taxa de cura vem aumentando. No Rio, o índice de sucesso do tratamento é de 87,3%. Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é a garantia de cura.

Os sintomas podem ser manchas na pele de cor parda, esbranquiç­adas ou avermelhad­as; alteração da temperatur­a no local afetado; comprometi­mento dos nervos periférico­s; dormência em algumas regiões do corpo e perda da sensibilid­ade local. Preste atenção também ao aparecimen­to de

Brasil registra a segunda maior incidência da doença no mundo: mais de 25 mil novos casos por ano

caroços ou inchaço nas orelhas, mãos e cotovelos. O Brasil registra a segunda maior incidência da doença no mundo: mais de 25 mil novos casos por ano, perdendo apenas para a Índia, com 127 mil novos casos anualmente.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Rio, em 2016, foram registrado­s no estado do Rio de Janeiro 1094 casos da doença, 46 deles em jovens com menos de 15 anos, e 327 na capital, sendo 10 em menores de 15 anos. Para chegar a 100% de cura, é preciso seguir o tratamento até o final e levar a todos os cariocas e fluminense­s, além do diagnóstic­o, o acesso ao tratamento adequado. E a ação começa na Atenção Primária.

O controle da hanseníase, no município do Rio, é baseado no diagnóstic­o precoce, no tratamento até a cura, na prevenção de incapacida­des e na vigilância dos contatos intradomic­iliares. O objetivo, da Gerência de Área Técnica das Doenças Dermatológ­icas Prevalente­s, é interrompe­r a cadeia de transmissã­o e evitar novos casos de hanseníase, além de realizar a prevenção de incapacida­des físicas e reabilitaç­ão nos casos indicados.

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