O Dia

Deat: trilha do Cristo não está abandonada

Trilheiros ainda reclamam de assaltos mesmo após redução do crime no local

- BRUNA FANTTI bruna.fantti@odia.com.br

Adelegada Valéria Aragão, da Delegacia Especial de Atendiment­o ao Turista (Deat), afirma que o marco de mais de 30 dias sem assaltos na trilha do Corcovado é resultado de ações da polícia no local. Na segunda-feira, O DIA noticiou que a trilha teve 35 dias consecutiv­os sem roubos, nos 3,8km do caminho bucólico que começa no Parque Lage e termina na estátua do Cristo Redentor.

A delegada ressalta que cabe a cada cidadão avaliar se percorre ou não a trilha. “Os cartazes de ‘área com roubos’ foram colocados pela própria comunidade civil organizada já que o parque não avisava aos trilheiros. Com os registros dos casos, equipes da Deat começaram a fazer a trilha, mapear os locais vulnerávei­s e book com fotos e descrições de roubadores que atuavam no local foi feito”, disse. Em julho, a delegacia pediu a prisão de nove suspeitos dos roubos. Seis estão foragidos e não voltaram a assaltar na trilha. Apesar da redução dos roubos, a Deat mantém as operações em busca dos criminosos, sendo uma das mais recentes na semana passada.”A trilha é um local mais seguro atualmente, justamente pelo trabalho incessante das polícias civil e militar. Recomendo que as pessoas que desejem fazer fazer a trilha verifiquem com os meios de comunicaçã­o informaçõe­s atualizada­s sobre a localidade”, disse.

Valéria disse que foi mal interpreta­da quando aconselhou, em julho, para as pessoas “evitarem a trilha”. “Falei no contexto de várias operações policiais cirúrgicas que ocorriam no local e no entorno, por questão de segurança. Nunca recomendei o fechamento da trilha, e sim a sinalizaçã­o. Não tenho o menor problema em informar se um local é seguro ou não. É responsabi­lidade do Estado”.

Ela lembrou da morte da turista Maria Ruiz Esperanza, 61 anos, que morreu baleada na Rocinha. “As pessoas têm que ter informação para não correr riscos. Assim, poderíamos evitar o que ocorreu com os turistas espanhóis da Rocinha. Eles buscaram a informação correta e não foram informados”. Ela investiga a responsabi­lidade da empresa de turismo que levou os espanhóis à comunidade.

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