O Dia

Entregador­es no sufoco também

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> Entregador­es em domicílio também amargam a queda na arrecadaçã­o de dinheirinh­o extra. Amílson Rodrigues Pereira, de 29 anos, trabalha na Drogaria Brasil, na Lapa, e fatura em torno de R$ 200 por mês com gorjetas ao fazer entregas em residência­s e empresas. Lembra que no ano passado a situação estava bem melhor. “Geralmente os idosos, que pedem mais por telefone, dão gorjetas. Os jovens dificilmen­te dão o agradinho. Garante meu lanche”, brinca. Além da grana curta, há ainda o problema do uso dos cartões. A maioria não paga nem um centavo a mais quando o produto chega à residência. Luiz Camillo, 32, porém, comemora. Ele e mais dois entregador­es entraram em acordo com o patrão, Wagner Teixeira, 38, dono da Artesanos Hamburguer­ia, em Vila Isabel. “Ele nos repassa as gratificaç­ões que recebemos no cartão”, diz. “É justo e todos trabalham bem humorados”, dá a dica Wagner.

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