TRF julga hoje prisão de Picciani, Albertassi e Paulo Melo
Fla viaja sob protestos para enfrentar o Coritiba em partida decisiva na briga pela vaga na Libertadores
Ministério Público aponta que o presidente da Alerj blindou ações contra o governo estadual. Marqueteiro denunciou caixa dois envolvendo Pezão e Paes.
Sem muito a comemorar em 2017, o Flamengo celebrou seu aniversário de 122 anos ontem com pressão e muitos protestos de torcedores no Ninho do Urubu. E nesse clima que o Rubro-Negro viajou para enfrentar o Coritiba hoje, às 21h, no Couto Pereira, na tentativa de minimizar os danos de sua campanha decepcionante no Brasileiro e ainda seguir vivo na luta pelo G-4.
Se já não bastasse a pressão por resultados, o elenco ainda teve que se preparar para a partida com um clima hostil do lado de fora. Um grupo de torcedores de organizadas chegou cedo ao Ninho do Urubu para protestar. A segurança precisou ser reforçada e teve apoio da Polícia Militar, mas ainda assim houve muitos momentos de confusão.
Rodrigo Caetano, Marcio Araújo, Rafael Vaz, Gabriel, Rômulo, Mancuello e Alex Muralha foram os principais alvos. Também houve gritos de time sem vergonha e faixas pedindo sangue e até mesmo com ameaças (“Salário em dia. Porrada em falta”).
A maioria dos jogadores entrou por um portão alternativo do CT e não sofreu com o protesto. Outros como Juan e Vinicius Júnior passaram pela entrada principal e foram poupados. Mesma sorte não teve o novo vice de futebol Ricardo Lomba. Os torcedores bateram em seu carro e quebraram uma lanterna.
No meio dessa pressão, o Flamengo não pode tropeçar. A seis pontos do Santos, quarto colocado, o Rubro-Negro precisa vencer hoje para ainda ter chances de conseguir uma vaga na fase de grupos da Libertadores.
“Sabemos que quando chega a essas circunstâncias tem esse tipo de cobrança. O torcedor tem todo o direito de fazer essa cobrança, mas creio que é uma situação que só pode se resolver com trabalho”, disse Reinaldo Rueda.