O Dia

Mengão vai pra cima no Maraca

Rubro-Negro pega Junior Barranquil­la e tenta abrir vantagem na Sul-Americana

- VITOR MACHADO vitor.machado@odia.com.br

Vinicius Júnior e Mancuello disputam a vaga de Everton, que não se recuperou de lesão na coxa

Sem seu principal astro, comandante do ataque, o Flamengo aposta na prata da casa. No Maracanã, o time tenta abrir caminho para chegar à final e quebrar um jejum de títulos internacio­nais de 18 anos. A descrição que cabe ao jogo contra o Junior Barranquil­la, da Colômbia, hoje, às 21h45, pela primeira partida da semifinal da Sul-Americana, servia à mesma fase da Mercosul de 1999. Na época, o Rubro-Negro venceu o Peñarol, do Uruguai, por 3 a 0.

Em 25 de novembro de 1999, o Flamengo entrava em campo sem Romário, que teve o contrato rescindido por participar de farra após derrota para o Juventude, pelo Brasileiro. A primeira partida da semifinal também aconteceu no Maracanã, então maior do mundo, com arquibanca­das de concreto. Desde o Mundial de 1981, o clube não ganhava um título importante fora do âmbito nacional.

Embora o técnico Carlinhos tenha escalado um ataque experiente, com Rodrigo Mendes e Leandro Machado, Lê e Reinaldo, ambos com 20 anos, entraram no segundo tempo. O primeiro marcou um dos gols da vitória por 3 a 0. O time perdeu, no Uruguai, por 3 a 2 e, depois, sagrou-se campeão em cima do Palmeiras — Lê fez o gol do título.

Desta vez, a ausência de Guerrero, suspenso provisoria­mente por doping, obriga Reinaldo Rueda a usar jovens valores. Felipe Vizeu, 20 anos, titular contra o Corinthian­s, se envolveu numa briga com o zagueiro Rhodolfo. Se desta vez ficar no banco, Lucas Paquetá, 20, será o escolhido.

Além deles, Vinicius Júnior também é candidato a herói. Com apenas 16 anos, ele disputa com Mancuello a vaga de Everton — o camisa 22 não se recuperou totalmente de um edema na coxa esquerda.

Juan, 38 anos, tinha a idade de Lê e Reinaldo em 1999. Em início de carreira, o zagueiro já havia se firmado como titular do Flamengo. Mas não só ele tem tal vivência. Rueda, atual campeão da Libertador­es, sabe a importânci­a de conquistar a Sul-Americana.

“É vital pelas aspirações que se tem e pela meta que significa um torneio internacio­nal. Pelo insucesso na Libertador­es e irregulari­dade no Brasileiro. Está vivo este sonho, são jogos difíceis. Um bom resultado mudaria todo o ambiente e a confiança para terminar o Brasileiro”, destacou o técnico.

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