Advogado entra com recursos para tirar Rosinha e Garotinho da prisão
Ele evitou banho de sol na cadeia para não encontrar desafetos. Ela também ficou na cela
O advogado Carlos Azeredo, do casal Anthony Garotinho e Rosinha Matheus, entrou, ontem, com um pedido de habeas corpus para tentar a liberdade dos dois ex-governadores. Os pedidos serão analisados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, que decidirá se solta os dois ou um deles.
Garotinho e Rosinha estão presos na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica. O casal é acusado de prática dos crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.
A defesa iria solicitar também a transferência de Anthony Garotinho para outra unidade prisional, já que ele tem curso superior completo. Além disso, alega que, na mesma cadeia, estão presos o ex-governador Sérgio Cabral e o presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, que são adversários políticos de Garotinho.
Carlos Azeredo disse que Anthony Garotinho, que é hipertenso, passou bem a noite e preferiu não tomar o banho de sol a que tem direito para evitar encontrarse com os desafetos. “O ideal seria que o ex-governador fosse encaminhado para um quartel, como medida de garantir a sua integridade”, argumentou o advogado.
O ex-governador chegou a ficar detido por algumas horas em um quartel dos bombeiros na quarta-feira, logo após ser preso, mas acabou sendo levado para a cadeia em Benfica.
Na mesma prisão, está sua esposa, Rosinha Garotinho, que chegou a ficar no presídio feminino de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, cidade onde mora. Mas por determinação do juiz que decretou a prisão preventiva, também acabou sendo transferida para Benfica. Rosinha está na ala feminina, no terceiro andar do prédio junto com outras internas. Ela também dispensou o banho de sol e preferiu ficar na cela.
O ideal seria que o ex-governador fosse encaminhado para um quartel, como medida de garantir a sua integridade CARLOS AZEREDO, advogado