Sul-Americana, a salvação do Fluminense
Time sonha com vaga na competição para amenizar fracassos na temporada
Aluta pelo título do Campeonato Brasileiro não passou de ilusão. A sonhada ida à Libertadores, virou pesadelo. Ao menos o fantasma de um novo rebaixamento foi, a duras penas, exorcizado. Resta suar a camisa por uma vaga na Copa Sul-Americana e amenizar o vexame de uma temporada recheada de fracassos. Pois esse é o objetivo do Fluminense no duelo com o Atlético-GO, domingo, em Goiânia, embora a equipe dependa de outros resultados para ir à competição.
“A motivação é estar no clube. Talvez as coisas não aconteçam como a gente quer. Tem de ter cabeça boa. O clube merece estar no topo. Vamos buscara vaga. O foco era a Libertadores. Não conseguimos, ficou distante. Temos de almejar o que é possível. Temos de ganhar no domingo para conseguir a vaga”, disse o lateral Léo, sem demonstrar muita convicção em suas palavras.
Apesar da frustração da torcida com a campanha do time, Léo prefere vislumbrar um futuro vitorioso: “Se você faz um jogo bom, a torcida espera um melhor no próximo. Se faz um jogo ruim, também cobra. Isso é natural. Ela é movida pela paixão. Ao menos conseguimos salvar o time e mantê-lo na Série A. Tudo na vida é aprendizado. A situação foi de apreensão, é natural. A gente não queria passar por isso. Para 2018, queremos conquistar títulos, dar alegria para a torcida.”
Alegria que parece estar longe do horizonte tricolor. Além de derrotas em campo, fora dele o time enfrenta crise financeira e pode perder jogadores. Orejuela deve ser o primeiro a sair. Santiago Jácome, gerente desportivo da LDU, foi ao treino conversar com a diretoria tricolor para tentar o empréstimo do jogador, que não vive boa fase, e também interessa ao Barcelona de Guayaquil.
Já a permanência de atletas emprestados ou a contratação de reforços ainda dependem da decisão de Abel Braga de ficar ou não no comando do Fluminense. Marlon e Richard têm grandes chances de serem contratados.