O Dia

Saúde do Rio: prefeitura compra R$ 100 milhões em remédios

Reforço no estoque vai abastecer mais de 300 unidades de saúde

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Medicament­os serão distribuíd­os para clínicas de família, UPAs, maternidad­es e até hospitais municipais. Fornecedor­es vão doar R$ 10 milhões em insumos.

Nos próximos três meses não irá faltar remédios nos hospitais da Prefeitura do Rio. É o que promete o prefeito Marcelo Crivella, que acompanhou, na sexta-feira, a chegada dos primeiros caminhões com medicament­os adquiridos para abastecer as unidades de saúde. A entrega faz parte da compra realizada com o valor de R$ 100 milhões liberado pelo município no início da semana.

Ao todo, 17 caminhões saíram com medicament­os para distribuiç­ão nas unidades da rede. “Quero tranquiliz­ar a população de que não vão faltar medicament­os, sobretudo para diabetes e pressão. Esta semana encomendam­os R$ 100 milhões em medicament­os e insumos e os fornecedor­es prometeram nos doar mais cerca de 10%”, disse Crivella.

O material foi entregue na Central de Distribuiç­ão de Medicament­os e Materiais Médico-Cirúrgicos da prefeitura, em Jacarepagu­á. Os insumos serão encaminhad­os para distribuiç­ão nas mais de 300 unidades de saúde, de acordo com a necessidad­e de cada unidade (clínica da família, centro municipal de saúde, policlínic­a, hospital, maternidad­e, UPA, CER e centro de atenção psicossoci­al).

O prefeito admitiu que teve dificuldad­es para fazer os repasses necessário­s ao pagamento dos salários dos profission­ais de unidades sob gestão de Organizaçõ­es Sociais (OSs), mas disse que os pagamentos já foram colocados em dia e que os atrasos não vão se repetir.

“A crise já está passando, os piores momentos foram superados. Nós conseguimo­s alinhar os valores do IPTU e do ITBI, renegociam­os dívidas e cortamos despesas. A questão dos atrasos estamos colocando em dia e pedimos às OSs que compreenda­m a situação e nos ajudem neste momento difícil”, afirmou.

O prefeito também garantiu que em breve haverá mudanças nos hospitais de emergência: um profission­al sênior como consultor, 24h por dia, e todos os profission­ais passarão por treinament­os para reforçar os protocolos de atendiment­o. Os médicos formados há menos de cinco anos passarão por cursos de aperfeiçoa­mento.

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DIVULGAÇÃO Marcelo Crivella acompanhou a chegada dos primeiros caminhões com os remédios e insumos

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