O Dia

Sérgio Côrtes diz que não identifico­u ferimento em um dos pés de Garotinho

Eduardo, 10 anos, brincava quando foi atingido no abdômen, em Vicente de Carvalho. Semana passada, feirante foi morto ao proteger as filhas de tiroteio

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Atragédia de enfrentar a morte de uma criança se repete para mais uma família no Rio, desta vez em Vicente de Carvalho, na Zona Norte. Na tarde de domingo, enquanto brincava, um menino 10 anos morreu atingido por uma bala perdida. Ele estava na Rua Lopo Diniz, paralela e perto da avenida principal, que leva o mesmo nome do bairro, que padece com os frequente tiroteios próximo ao Morro do Juramento. Segundo testemunha­s, dois homens de moto passaram atirando. A polícia investiga se eles são de quadrilha rival à que domina o tráfico na região. Na semana passada, um feirante foi morto por bala perdida no bairro. Estava acompanhad­o de duas filhas e tentou protegê-las na hora em que foi atingido.

Segundo a polícia, o menino Eduardo Henrique de Carvalho estava em uma praça quando criminosos passaram seguindo em direção à comunidade, e fizeram vários disparos. A criança foi atingida na área do abdômen. Uma patrulha do 41º BPM (Irajá) foi acionada para a ocorrência. O menino chegou a ser socorrido no Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu.

A Delegacia de Homicídios (DH) investiga o caso. Testemunha­s já foram convocadas para depor, entre elas a mãe da criança, que prestaram depoimento. De acordo com a mãe, o menino se divertia em um fliperama quando foram feitos os disparos. Até a noite de ontem, o corpo da criança ainda estava no Instituto Médico Legal (IML) do Rio. É provável que Eduardo Seja enterrado hoje.

Moradores se desesperam constantem­ente com intensos tiroteios

SOLIDARIED­ADE

Nas redes sociais, outras mães e moradores da região se solidariza­ram com dor da família. “O pior sentimento é você não poder fazer nada para mudar isso... Pois só cresce a quantidade de vítimas dessa guerra que não tem fim. Que Deus dê forças a esta mãe para seguir”, se solidarizo­u um internauta.

“Muito triste. Somos mães e nos colocamos no lugar dessa mãe. O meu marido ia chegando com meus filhos de carro. Como foi ele poderia ter sido os meus, até outras crianças, pois a rua estava cheia. Temos que pedir proteção a Deus, pois tá difícil”, escreveu outro.

O pior sentimento é você não poder fazer nada para mudar isso ... Pois só cresce a quantidade de vítimas dessa guerra que não tem fim INTERNAUTA EM APOIO À FAMÍLIA DE EDUARDO

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REPRODUÇÃO Eduardo morreu brincando e Vandelson, pouco depois de sair de casa com a filhas no mesmo bairro
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REPRODUÇÃO

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