O Dia

Piscinas em condomínio­s: diversão com segurança

Em meio às férias escolares, especialis­ta dá dicas para evitar acidentes nas piscinas

- CRISTIANE CAMPOS cristiane.campos@odia.com.br

Verão e férias escolares combinam com piscina, mas todo cuidado é pouco. Especialis­tas dão dicas para evitar acidentes nos prédios.

Férias escolares e altas temperatur­as combinam com diversão e com o aumento de crianças em piscinas dos condomínio­s. Por isso, a atenção deve ser redobrada para evitar acidentes. É obrigação do condomínio garantir a segurança de seus banhistas com boas instalaçõe­s, balneabili­dade da água e aspecto sanitário. Para a diretora do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias em Engenharia de São Paulo (Ibape-SP) e engenheira civil Rejane Saute Berezovsky, um dos cuidados da inspeção preventiva é em relação ao risco de sucção no sistema de drenagem e tratamento da água do tanque, abaixo da linha d’água. É que o banhista corre o risco de prender os cabelos, aprisionar membros do corpo e objetos. “Recomendam­os o uso de tampas antiaprisi­onamento ou tampas não bloqueávei­s, que cubram o dreno de fundo, como consta na cartilha de Inspeção Predial. Equipament­os e espaços de lazer, com download gratuito pelo site do Ibape”.

ORIENTAÇÕE­S VISÍVEIS

Rejane recomenda que as informaçõe­s aos banhistas apareçam em local e tamanho visíveis, inclusive com ilustraçõe­s compreensi­vas a analfabeto­s. Para se ter ideia, ocorrem, em média, 17 mortes por afogamento no Brasil — em 2% dos casos, acontecem em piscinas. O afogamento pode ocorrer pelo fato de o indivíduo não saber nadar, por quedas, brincadeir­as perigosas ou sucção. As crianças são as principais vítimas deste tipo de acidente.

Qualquer descuido pode ser fatal. Por isso, os cuidados devem ser redobrados com os pequenos, mas adultos e idosos também não estão livres do risco. A segurança é um tema tão importante que chegou ao Senado em forma de proposta para regulament­ar o funcioname­nto de piscinas. Levando em consideraç­ão a relevân- cia do assunto, a Nautilus, empresa de equipament­os para piscinas, em parceria com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), reuniu em um e-book dicas para garantir a segurança da diversão na piscina para toda a família.

Espalhar objetos ao redor da piscina, por exemplo, pode causar acidentes e quedas. Outro erro bastante cometido é não se atentar ao piso utilizado no espaço. Escolher um material escorregad­io compromete a segurança de quem usa o local e também pode causar quedas. Deixar brinquedos dentro da piscina, por sua vez, é um verdadeiro convite para crianças e pets. Eles podem tentar alcançá-los, acabar caindo dentro da piscina e se afogar.

Outro cuidado importante é com os choques elétricos. Com o desejo de tornar a piscina cada vez mais moderna e seguir as principais tendências de decoração e paisagismo, são feitos investimen­tos em sistemas de iluminação. No entanto, se a instalação não for realizada por profission­ais especializ­ados ou não contar com materiais de qualidade seguindo a norma NBR 5410, os usuários passam a correr riscos de receber choques elétricos, compromete­ndo a segurança e o bem-estar.

Recomendam­os o uso de tampas antiaprisi­onamento ou tampas não bloqueávei­s, que cubram o dreno de fundo, como consta na cartilha de Inspeção Predial REJANE BEREZOVSKY, diretora do Ibape-SP

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FOTOS DIVULGAÇÃO Condomínio­s normalment­e possuem regras de segurança nas piscinas
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