Abastecimento de remédios da rede municipal de saúde deve ser normalizado em 15 dias
Abastecimento para unidades de saúde deve acontecer em até quinze dias
Oabastecimento de medicamentos e insumos para as unidades municipais de saúde do Rio deve ser normalizado até 29 de dezembro. A promessa foi feita pela prefeitura na sexta-feira, quando a Secretaria de Saúde apresentou a prestação de contas das compras, no valor de R$ 100 milhões. Desse total, 96% já foram empenhados, aguardando a entrega dos fornecedores, esclareceu o município.
O secretário municipal de Saúde, Marco Antonio de Mattos, explicou que negocia a redução desse prazo com os 29 fornecedores. “Nos próximos 15 dias, devemos ter a maior parte dos estoques completos”, afirmou Mattos.
Segundo o secretário, a rede possui 175 medicamentos padronizados na grade da Atenção Primária, sendo 144 essenciais e 31 controlados. Outra solução encontrada pelo órgão para agilizar a chegada dos remédios é fazer entregas em uma unidade de saúde central em cada uma das dez áreas de planejamento da cidade para direcionar para as demais unidades de saúde. Do total comprado, R$ 63 milhões foram destinados à área hospitalar e R$ 37 milhões para a Atenção Primária.
A prefeitura conseguiu com nove fornecedores a doação de cerca de 5 milhões de unidades de medicamentos. “As empresas estão atendendo ao edital publicado no dia 1/12, no Diário Oficial do Município. O objetivo da iniciativa é a melhoria no desempenho das atividades de prestação de serviços de saúde ao cidadão, a redução dos gastos, o aumento da eficiência, a transparência e participação social, otimizando os gastos dos recursos públicos”, reforçou em nota.
Por meio do Facebook, o secretário de Saúde divulgou um vídeo no qual esclarece que débitos com as Organizações Sociais (OS) foram regularizados na semana passada. Segundo ele, mais de R$ 123 milhões foram pagos, possibilitando o acerto de pagamentos a funcionários das clínicas de família que deveriam ter recebido salário até 7 de dezembro. “Existe uma resolução para que a OS, ao receber um repasse da Secretaria de Saúde, em 24 horas tem que fazer o pagamento aos funcionários”, explicou Mattos.
O secretário ressaltou outras medidas tomadas para reduzir o déficit de quase R$ 700 milhões no orçamento da pasta para 2017 deixado, segundo ele, pela gestão anterior. Citou corte de quase R$ 400 milhões em despesas e revisão dos contratos com fornecedores, redução de aluguel de automóveis e da taxa de administração das OS de 5% para 2%.