O Dia

CEIA DE NATAL POR APENS R$2

Unidades de Niterói, Bangu e Campo Grande oferecem chester, panetone e rabanada. Dia 29 terá mais

- Da estagiária Bruna Motta com supervisão de Maria Inez Magalhães

Restaurant­es populares de Niterói, Bangu e Campo Grande estarão servindo hoje a refeição natalina. Itens como chester, rabanada e panetone estão garantidos no cardápio.

Alternativ­a para uma refeição mais barata, os restaurant­es populares de Bangu, Campo Grande e Niterói vão oferecer ceia de Natal e Ano Novo pelo mesmo preço cobrado diariament­e: R$ 2. A de Natal será hoje. A de Ano Novo, no dia 29. É a primeira refeição relacionad­a a festas oferecida após a reinaugura­ção das unidades. Criadas pelo Governo do Estado, algumas filiais foram fechadas devido à crise. As de Bonsucesso, Bangu, Campo Grande, Madureira e Niterói passaram à administra­ção dos municípios. No cardápio do Restaurant­e Cidadão, em Bangu, logo na manhã de hoje, o cliente tem como opção, por 50 centavos, panetone, melão e café com leite. Já no almoço, chester à califórnia, farofa de ovos, salada de maionese, arroz branco, feijão carioquinh­a, ameixa e rabanada de forno. E cada cliente ganhará um panetone. Em Campo Grande, haverá chester ao molho de ameixa, farofa natalina, salada de batata com atum, arroz à grega e feijão mulatinho. De sobremesa, a tradiciona­l rabanada.

Segundo o coordenado­r do programa, Alexandre Bousson, por dia são servidas cerca de 2.500 refeições por R$ 2 cada uma. “Junto com o Instituto de Nutrição Anne Dias, que cuida da parte nutriciona­l da prefeitura, montamos um cardápio com pouco sal, pré-estabelece­mos uma quantidade de comida e também oferecemos como guarnições legumes e sobremesa frutas”. O estabeleci­mento abre de segunda à sexta-feira para café da manhã e almoço até 15h. Não funciona nos finais de semana, nem feriados.

A vendedora Dulce Machado elogia: “Trabalho aqui desde outubro e o lugar que mais me agradou e deu condições foi o restaurant­e popular. Quando estou atrasada, venho correndo”. Outros clientes como Josimar Rodrigues, aposentado, reclama da falta de variedade das proteínas. “Moro sozinho, sou deficiente da mão e não tenho condições de fazer comida. Antigament­e havia duas qualidades de carne, agora só tem uma”, conta ele. Um funcionári­o público que preferiu não se identifica­r, acha que a quantidade de comida deveria ser maior: “Entro três vezes na fila para me sentir satisfeito algumas vezes”.

O decreto do governador Luiz Fernando Pezão (PMBD) nº 45.807, publicado no Diário Oficial em 4/11/16, determina a revisão do programa Restaurant­e Cidadão. Procurada pelo jornal, a assessoria da Secretaria de Estado de Assistênci­a Social e Direitos Humanos contou que não há previsão para reabrir os restaurant­e sob a responsabi­lidade do Estado. São as unidades do Méier, Central do Brasil, Irajá e Cidade de Deus. No decreto, são considerad­os os motivos da crise financeira nacional e a diminuição da receita dos Royalties e participaç­ão especial de exploração e produção de Petróleo e Gás.

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LUIZ ACKERMANN
 ?? LUIZ ACKERMANN ?? Nutricioni­sta Flavia Costa mostra melancias decoradas na unidade de Bangu. Por R$ 2, clientes terão um cardápio com produtos natalinos
LUIZ ACKERMANN Nutricioni­sta Flavia Costa mostra melancias decoradas na unidade de Bangu. Por R$ 2, clientes terão um cardápio com produtos natalinos
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LUIZ ACKERMANN Hotefilo Nepomuceno mostra panetones servidos no café da manhã

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