‘Indefinição atrapalha’
Brant lamenta política conturbada no clube
Embora seja considerado hoje o vencedor das eleições no Vasco, ainda não se sabe se Júlio Brant irá assumir a presidência no dia 16 de janeiro — a eleição acontece no Conselho Deliberativo, mas a decisão final segue sub judice. Já se conhece, porém, sua maior preocupação, caso seja empossado no cargo: o pouco tempo para gerir o clube antes da estreia na Libertadores, já que assumiria duas semanas antes do duelo com Universidad de Concepción-CHI.
“Essa é a minha angústia, minha ansiedade. Queria ter o mais rápido possível nossa visão na Libertadores, mas isso não vai acontecer. O que o vascaíno vai ver na pré-Libertadores é o time feito pelo Eurico”, disse Brant, em entrevista ao site Globoesporte.com.
Essa indefinição, segundo ele, além de ser um efeito da conturbada situação política e atrapalhar a transição presidencial, deixa o futuro indefinido. “Temos tentado conversar com o Eurico, porque temos que fazer uma transição. Esperamos que entenda que é importante para o futuro do clube, mas ele não tem se mostrado disposto a ajudar.”
E acrescentou: “Se você consegue aliar a caneta com a visão de futuro, as coisas ficam mais tranquilas. Como você fala com um profissional se não está efetivamente no cargo? Não pode, é ruim.”