O Dia

Melhoria do transporte por ônibus é esperança dos passageiro­s

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O morador de Campo Grande Guilherme Alves, 23 anos, elege a reorganiza­ção do transporte público por ônibus como prioridade: “Considero que os dois pontos-chave para o ano que vem são a reestrutur­ação e recuperaçã­o do sistema de ônibus na cidade e uma verdadeira integração tarifária entre os sistemas de transporte da Região Metropolit­ana, com preços menores.”

A definição do preço justo da passagem de ônibus no município é uma das medidas mais esperadas para a mobilidade em 2018, segundo Eva Vider, engenheira de Transporte­s da Escola Politécnic­a da UFRJ, após um ano marcado por quedas de braço entre empresas e prefeitura, que negou o reajuste anual. Como a questão está na Justiça, ainda não é sabido se a tarifa subirá em janeiro. Enquanto isso, os consórcios alertam para risco de colapso e o serviço continua falho. “É necessário fazer a revisão da planilha de tarifas, que está no âmbito jurídico e não foi feita de forma técnica”, defende Eva.

A conclusão das obras na Avenida Brasil, que entope a via de engarrafam­entos, é cobrada pelo coordenado­r da Casa Fluminense, Vitor Mihessen. Também entraram na pauta de sugestões da instituiçã­o novos investimen­tos nos trens, especialme­nte no quesito segurança, reforço da estrutura cicloviári­a na capital (que se- diará dois eventos internacio­nais de transporte ativo em 2018) e restabelec­imento das integraçõe­s do Bilhete Único Intermunic­ipal, reduzidas em meio à crise.

O secretário municipal de Transporte­s, Fernando Mac Dowell, diz que continuará trabalhand­o para manter uma tarifa justa para a população. “Além disso, seguiremos com fiscalizaç­ão e monitorame­nto permanente­s para que os usuários tenham um transporte com qualidade”, promete.

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