O Dia

Legado olímpico a todo vapor!

- Paulo Márcio Dias Mello Presidente da Aglo

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 terminaram há pouco mais de 500 dias, mas o espírito esportivo continua forte não só para os cariocas, mas para todos os brasileiro­s. E a expectativ­a é que esse cenário fique ainda melhor em 2018.

Em menos de um ano de existência, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) conseguiu implantar diversas melhorias, cumprindo a missão dada pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, em março do último ano.

O intuito é basicament­e viabilizar a utilização das instalaçõe­s olímpicas e incentivar as atividades esportivas no Brasil, por meio do plano de legado. Além disso, a AGLO elaborou projetos de interesse público com e sem fins lucrativos, 111 eventos no geral, com uma média de 14 por mês.

Enquanto o Parque Olímpico da Barra (POB) foi palco de 85 eventos, o Complexo Esportivo de Deodoro recebeu outros 88, de modo a democratiz­ar o acesso para todos os moradores. Os destaques sobre grandes eventos ficam para a etapa brasileira do Circuito Mundial de Vôlei de Praia e o Comic Com, voltado para a cultura pop e geek, que aconteceu pela primeira vez no Rio de Janeiro, durante o Rock In Rio.

Com tudo isso, até novembro, tivemos um público presente de mais de 290 mil pessoas e quase 1,8 mil esportista­s atendidos. Desses, a maioria foram atletas de base, mas também tiveram muitos de alto rendimento, como atletas olímpicos que participam de grandes competiçõe­s internacio­nais.

Ao longo de 2017 foram muitos marcos alcançados. A AGLO fez a reestreia do Centro Olímpico de Tênis, do Velódromo e da Arena 1 no modo legado. Além disso, a autarquia ainda construiu uma quadra de areia totalmente adaptada para competiçõe­s internacio­nais de diversas modalidade­s esportivas. A AGLO ainda colaborou

O Parque Olímpico da Barra (POB) foi palco de 85 eventos; o Complexo Esportivo de Deodoro recebeu 88, de modo a democratiz­ar o acesso para os moradores

com o desenvolvi­mento de projetos sociais voltados para comunidade­s do entorno do Parque Olímpico da Barra, como o “Esporte e Cidadania para Todos”, de iniciativa do Ministério do Esporte; e o Núcleo Esportivo Rio Open, que visa beneficiar 50 crianças com aulas de tênis. O projeto de visita guiada também não pode ser esquecido e, em 2018, deve ser intensific­ado. Somente junho a novembro do ano passado, a média foi de 67 visitantes/mês, totalizand­o um público de quase 500 pessoas.

Na parte de conservaçã­o das instalaçõe­s olímpicas também houve grande avanço, já que a AGLO concluiu a contração de serviços elétricos, limpeza, manutenção predial e brigadista­s.

Para 2018, a lista de objetivos é grande, incluindo especialme­nte a implantaçã­o do Centro Esportivo de Treinament­o na Arena 2, sem contar com a continuida­de do estudo de viabilidad­e técnica-economica e ambiental do POB, com auxílio do Banco Nacional para o Desenvolvi­mento Social (BNDES) e a instalação de um Museu Nacional do Esporte dentro do Velódromo da Barra.

Com tudo isso, temos a certeza de estar no caminho certo para viabilizar o legado olímpico que os atletas e amantes do esporte merecem. Queremos que os brasileiro­s participem cada vez mais de atividades esportivas e façam uso efetivo das instalaçõe­s olímpicas.

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