O Dia

Novo escritório sertanejo surge para combater Villa Mix e gera desconfian­ça

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Omundo sertanejo está em polvorosa desde que o escritório Work Show (de Marília Mendonça e Henrique e Juliano) anunciou uma sociedade com a empresa de Marcus Buaiz, um dos maiores nomes do entretenim­ento e publicidad­e do país, e a MoveConcer­ts, maior promotora de shows do Brasil. Eles criaram juntos a gigante WMM. Do dia pra noite, contratara­m nomes fortes como Marcos e Belutti, Leo Santana, entre outros nomes, cerca de 10 artistas. De repente, passaram a ser a terceira maior empresa do mundo no setor. A Live Nation tem mais de 10 artistas, seguindo a tendência mundial. Essa também é a proposta da WMM, se equiparar às maiores empresas do mundo e não apenas do Brasil.

A empresa foi criada para combater o festival ‘Villa Mix’, o maior do país, e que pertence à empresa Áudio Mix (de Jorge e Mateus). A questão é: o que deveria ser celebrado como um marco na história da música vem sendo recebido com desconfian­ça. Isso porque nenhum escritório que administra a carreira de vários artistas dá certo. É impossível gerenciar bem tantas carreiras (e egos) grandes. Por isso, a dúvida.

Esse super escritório acaba de criar um novo festival, o ‘Skuta’. Antes, a Work Show fazia o ‘Festeja’, em parceria com a Som Livre, e o faturament­o deixava a desejar por causa do “pedágio” que os artistas pagavam à gravadora. Agora, o lucro será só deles. Já tem um ‘Skuta’ marcado para maio em São Paulo.

O tempo dirá no que vai dar esse escritório gigante e se vai ou não abalar o poderoso Villa Mix.

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