Incêndio em hospital da Coreia do Sul deixa 41 mortos
Chamas atingiram edifício que também abriga um asilo, e mais de 80 pessoas ficaram feridas. Pacientes tiveram de atravessar o fogo
Um grande incêndio destruiu ontem um hospital da Coreia do Sul e deixou pelo menos 41 mortos e mais de 80 feridos. As chamas afetaram o edifício de seis andares, que abriga o hospital e também um asilo na cidade de Miryang.
Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível observar um paciente agarrado em uma corda lançada a partir de um helicóptero que sobrevoava o hospital. Outro paciente saiu por uma janela para alcançar uma escada.
“As vítimas procedem tanto do hospital como da residência de idosos. Algumas morreram a caminho do hospital”, contou um funcionário dos bombeiros, Choi Man-woo.
Muitos pacientes tiveram de “atravessar fogo e fumaça” para escapar do incêndio, uma vez que a principal saída do prédio ficava justamente no 1º andar, que estava em chamas. Outros usaram escadas e escorregadores de emergência para fugir de andares mais altos.
As equipes de resgate tiveram de carregar diversas pessoas que não conseguiam andar. Segundo as autoridades locais, o edifício não possuía sistema de combate a chamas. Os bombeiros demoraram cerca de três horas para apagar o fogo, que começou quando aproximadamente 180 pessoas estavam no edifício.
O incêndio é o mais letal a acontecer na Coreia do Sul em ao menos uma década. O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, organizou uma reunião de emergência com os conselheiros para determinas as medidas que devem ser adotadas.
No mês passado, 29 pessoas morreram em um incêndio em um ginásio no norte do país, uma catástrofe atribuída às poucas saídas de emergências, aos materiais inflamáveis utilizados no edifício e aos carros que estavam mal estacionados e que bloquearam o acesso dos veículos de emergência.