Brasileirão não terá o árbitro de vídeo
Em reunião na CBF, clubes só aprovam o uso da tecnologia na Copa do Brasil, além da venda de mandos e da grama sintética
Atecnologia do árbitro de vídeo não estará presente nesta edição do Campeonato Brasileiro. Em reunião do conselho arbitral, ontem, na sede da CBF, representantes dos 20 clubes da Série A vetaram a utilização do sistema na competição mais importante do país.
Apenas Flamengo, Botafogo, Palmeiras, Internacional, Grêmio, Chapecoense e Bahia foram favoráveis ao uso da tecnologia. O São Paulo se absteve e os outros 12 clubes não aprovaram o árbitro de vídeo. Uma das justificativas foi de que, como o sistema só seria utilizado após a Copa do Mundo, algumas equipes poderiam ser prejudicadas.
QUESTÃO FINANCEIRA
Já na votação sobre o uso do árbitro de vídeo na Copa do Brasil o resultado foi diferente. E a explicação é simplesmente financeira. Como a CBF não teria recursos para arcar com todos os custos da operação no Campeonato Brasileiro, os clubes dividiriam o valor entre si — cerca de R$ 40 mil a R$ 50 mil por jogo. Na Copa do Brasil, isso não será necessário, já que a entidade alega que tem condições de arcar com todos os gastos, mas a tecnologia só será usada a partir dos jogos pelas quartas de final.
A reunião também serviu para debater outras duas pautas. Os clubes liberaram a ‘venda’ de mando de campo no Campeonato Brasileiro — até 33ª rodada e no máximo cinco vezes durante a competição — e também aprovaram o uso de grama sintética.
A CBF também divulgou ontem a tabela do Campeonato Brasileiro deste ano. A competição terá início no dia 14 de abril e será encerrada em 2 de dezembro, com uma pausa de 34 dias para a disputa da Copa Mundo — de 14 de junho a 18 de julho. O primeiro clássico carioca será entre Botafogo e Fluminense, na quinta rodada. Na seguinte, haverá o confronto entre Flamengo e Vasco.