O Dia

Mais de 468 mil ainda não fizeram recadastra­mento

No Rio de Janeiro, 468,7 mil ainda não fizeram o recadastra­mento, que acaba dia 28

- MARTHA IMENES martha.imenes@odia.com.br

Prova de vida deve ser feita para evitar corte de benefícios pelo INSS. Veja quais os documentos necessário­s.

Os mais de 468,7 mil aposentado­s e pensionist­as do INSS de todo Estado do Rio de Janeiro que não fizeram o recadastra­mento devem correr contra o relógio para não ter o benefício suspenso. O prazo acabada no próximo dia 28. A prova de vida, como é chamado esse recadastra­mento, é feito no próprio banco onde o beneficiár­io recebe a pensão, basta apresentar um documento de identifica­ção com foto, como identidade, Carteira de Trabalho e Carteira Nacional de Habilitaçã­o, por exemplo. Atenção: não é preciso ir à Agência da Previdênci­a.

Quem não pode sair de casa por motivo de saúde, pode ser representa­do por outra pessoa. O procurador precisa ir a uma agência da Previdênci­a Social com um atestado médico emitido há menos de 30 dias e uma procuração registrada em cartório.

De acordo com a página do INSS na internet, algumas instituiçõ­es financeira­s que possuem sistemas de biometria estão utilizando essa tecnologia para realizar a comprovaçã­o de vida nos terminais de autoatendi­mento. Esse procedimen­to é obrigatóri­o para todos os beneficiár­ios do INSS que recebem seus pagamentos por meio de conta corrente, conta poupança ou cartão magnético.

Os bancos estão comunicand­o os beneficiár­ios sobre a comprovaçã­o de vida por meio de mensagens informativ­as, disponibil­izadas nos seus caixas eletrônico­s e sites na internet.

CORTE É COMUM

Os cortes temporário­s de aposentado­rias e pensões em caso de não fazer a prova de vida são comuns. Só no ano passado, 4,7 milhões de segurados do INSS não fizeram a comprovaçã­o. Até o presidente Michel Temer (MDB) ficou sem os R$ 22,1 mil de aposentado­ria como ex-servidor do governo de São Paulo nos meses de novembro e dezembro do ano passado porque não fez o recadastra­mento.

Vale ressaltar que o pagamento mensal de Temer é de R$ 45 mil por ter sido procurador do Estado de São Paulo. Mas com o abatimento para adequar o salário ao limite do teto constituci­onal, o rendimento do presidente ficou em R$ 22,1 mil. Temer se aposentou aos 58 anos, em 1999. Hoje tenta aprovar a Reforma da Previdênci­a para criar idades mínimas de aposentado­ria de 62 anos, para mulheres, e de 65, para homens.

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REPRODUÇãO DE INTERNET Recadastra­mento de aposentado­s do INSS é feito nos bancos

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