O Dia

Apesar do anúncio do ministro da Defesa, novo Plano de Segurança não começou ontem no Rio

Ministro da Defesa anunciou, na semana passada, que ações começariam ontem

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Anunciado pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, o Plano Integrado de Segurança Rio 2018 não foi ainda apresentad­o em detalhes aos cariocas, tampouco iniciado até a noite de ontem. Em visita ao jornal, na quarta-feira da semana passada, Jungmann disse que o plano daria um rumo para a Segurança no estado e começaria a ser implementa­do nesta segunda-feira.

Ontem, no entanto, a assessoria de comunicaçã­o do ministro informou que o plano está pronto, mas que tem de ser anunciado pelo governo estadual. Entre as medidas prometidas estavam pelo menos duas que seriam de responsabi­lidade da União: os bloqueios aéreo e marítimo contra a entrada de armas e drogas no estado. Ao ser questionad­a sobre o início destas ações, no entanto, a assessoria do ministro respondeu que não poderia informar uma data por causa do ‘fator surpresa’. Segundo a assessoria, as Forças Armadas estariam prontas para atuar e as ações de fiscalizaç­ão aérea e marítima poderiam começar “a qualquer momento”.

Outra medida que foi mencionada pelo ministro foi o combate aos desvios de conduta e corrupção nas polícias, com a criação de uma corregedor­ia autônoma e integrada. Procurada, a Secretaria Estadual de Segurança, por sua vez, afirma apenas “que não há novidades” sobre o plano e que há três ações já anunciadas: patrulhame­nto reforçado em áreas turísticas, incremento do policiamen­to ostensivo contra roubos e o patrulhame­nto aéreo.

No último dia 25, os militares começaram a fazer abordagem a veículos em acessos a rodovias federais e em vias expressas do Rio de Janeiro. Entretanto, as ações são intermiten­tes. Na semana passada, Jungmann afirmou que “o sistema de Segurança Pública brasileiro está falido”. Segundo ele, há problemas constituci­onais, como a falta de destinação de recursos para a Segurança Pública e a centraliza­ção das ações de combate e prevenção ao crime nas mãos dos estados, aliviando a União desse compromiss­o.

Promessa é de que Forças Armadas façam bloqueio aéreo e naval no Estado do Rio

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