O Dia

Tatuapé é bicampeã em São Paulo

Escola teve nota máxima em todos os quesitos. Mocidade Alegre foi vice-campeã

- > São Paulo Com Agência Estadão Conteúdo

Com um enredo que homenageav­a o Maranhão, a Acadêmicos do Tatuapé conquistou o bicampeona­to do Carnaval paulistano, obtendo nota máxima em todos os quesitos. Para mostrar a beleza do estado, a escola apostou em grandes carros alegóricos, abusou de adereços de fauna e flora, na riqueza de detalhes das fantasias e no reaproveit­amento de materiais como penas e pedrarias. A Mocidade Alegre ficou com o vice-campeonato. A Unidos do Peruche e a Independen­te Tricolor foram rebaixadas para o Grupo de Acesso.

O carnavales­co Wagner Santos, que foi vice-campeão em todas as escolas por onde passou, estreou na Tatuapé com o pé-direito. Maranhense, desenvolve­u um tema que conhecia bem, e conquistou o presidente da agremiação. “Estou muito contente. Nós fizemos o melhor espetáculo e o segredo é o nosso povo”, elogiou o presidente, Eduardo dos Santos. A agremiação deixou o sambódromo na madrugada de sábado, como forte candidata ao título, ousando ao misturar o samba com uma batida estilo reggae, ritmo muito ouvido no Maranhão.

HOMENAGEM A ALCIONE

Já a Mocidade Alegre conseguiu a segunda colocação com o enredo “A voz marrom que não deixa o samba morrer”, em homenagem à cantora Alcione, marcado pelo clássico gravado pela cantora em 1975. Foi a própria sambista quem puxou o samba no começo do desfile, cantando no chão, ao lado dos intérprete­s, Tibaná e Ito Melodia. Depois, subiu no último carro, fechando o desfile.

A disputa, no entanto, foi acirrada: a escola ficou com o mesmo número de pontos da Mancha Verde e Tom Maior até a apuração da última nota. O resultado foi decidido por critérios de desempate

O vice-campeonato foi comemorado por Mestre Sombra, vice-presidente da Mocidade Alegre e mestre de bateria, como uma superação da agremiação. “No ano passado, não participam­os nem do desfile das campeãs. Mostramos o nosso potencial e, no ano que vem, tem mais”, prometeu.

A Independen­te Tricolor, que estreou no Grupo Especial, foi penalizada em 1,2 ponto por ter utilizado uma empilhadei­ra para movimentar o carro abre-alas, que quebrou na avenida, e acabou rebaixada. O diretor de harmonia, Dêmis Roberto, quer ver a justificat­iva para o rebaixamen­to. “O equipament­o é colocado à disposição das escolas. Mas vamos cair de pé para voltar e fazer um bom carnaval”, disse.

Independen­te Tricolor e Unidos do Peruche foram rebaixadas para Grupo de Acesso

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DIVULGAÇÃO/LIGASP Enredo sobre o Maranhão conquistou o público e os jurados

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