O Dia

Carpegiani prega respeito ao rival

Treinador dribla o favoritism­o na final da Taça Guanabara e adverte que o Boavista chegou por méritos

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Depois da dividida entre Flamengo e Botafogo, Paulo César Carpegiani, técnico rubro-negro, usou a categoria dos tempos de jogador para matar no peito e colocar a bola no chão. De olho na evolução do time que, a caminho da estreia na Libertador­es, pega o Boavista, domingo, em Cariacica, pela final da Taça Guanabara, o treinador driblou o favoritism­o e as polêmicas com o Alvinegro ao levantar a bandeira do respeito, na coletiva concedida ontem, após o treino, no Ninho do Urubu.

“Sou oriundo do futebol gaúcho, onde o esporte é mais forte e até competitiv­o. Aqui, é mais jogado, e não é novidade que tenhamos a possibilid­ade de decidir com o Boavista”, afirmou Carpegiani. “Se o Boavista chegou, é porque tem qualidade”, completou.

Sem condenar diretament­e o gesto de Vinicius Júnior, que comemorou o gol diante do Botafogo à moda chororô, o treinador também pregou respeito ao rival.

“Contra o Botafogo, estava forte o calor, o time começou a tocar a bola, a torcida gritou olé, e eu disse que não queria aquilo. Tem que respeitar as equipes. Isso é o que eu pude fazer”, disse o técnico.

O time titular deve ser o mesmo da semifinal. Diego Alves treinou na equipe principal, mas não retorna ainda. Romulo e Rodinei foram testados, no fim da atividade, no lugar de Pará e Cuéllar — o colombiano está suspenso das duas primeiras partidas da Libertador­es. Juan, que começou o trabalho ao lado de Réver, cedeu, vaga a Rhodolfo. Willian Arão compôs o meio-campo reserva.

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REPRODUÇãO/TWIITER/PAPARAZZOR­N Uma das duas torres de iluminação da Ilha do Urubu que caíram por causa do temporal no Rio: indefiniçã­o para o jogo com o River Plate

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