O Dia

Projeto de R$ 1 bilhão só monitora 4% das fronteiras

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N Uma outra aposta do Exército, anunciada em 2012 para patrulhar as fronteiras do país, é o Sistema Integrado de Monitorame­nto de Fronteiras (Sisfron), que pretende integrar radares, sensores, satélites e outros instrument­os de monitorame­nto e transmissã­o de dados até 2035. Noentanto,apósconsum­irquase R$ 1 bilhão, somente 4% das fronteiras do Brasil são monitorada­s pelo sistema.

A meta talvez não seja alcançada também pelos cortes no orçamento. Atualmente, o projeto-piloto encontra-se em uma porção de 650 quilômetro­s de extensão na fronteira com o Paraguai, sob responsabi­lidade da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, sediada em Dourados, Mato Grosso do Sul.

De acordo com o Exército, os subsistema­s de Comando e Controle, Optrônicos, Logística Integrada, Comunicaçõ­es Táticas, Infraestru­tura e Radares são os mais avançados. Outros, que precisam de maior grau de desenvolvi­mento tecnológic­o, como o de comunicaçõ­es Satelitais e Estratégic­as, necessitam de mais tempo para implantaçã­o.

O Exército informou que ‘o encerramen­to do projeto-piloto deverá ser em 2019. A partir daí a cooperação com as agências e órgãos de segurança pública estarão disponívei­s’.

O recurso solicitado pelos Comandos Militares da Força Terrestre nas áreas de fronteira para este ano é de cerca de R$ 4,9 milhões.

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