O Dia

A intervençã­o federal na segurança do Rio

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Tudo certo. Ou quase, quando trata-se da intervençã­o do governo federal no Rio, onde a situação (crime e corrupção) está insustentá­vel. As incertezas vêm, exatamente, da grande pressão que se insurgirá da esquerda maligna e maliciosa do país e de pessimista­s de

plantão que acham que não serão suficiente­s para diminuir os terríveis índices de criminalid­ade que assolam o Rio e quase todo o Brasil. Têm, ainda, as leis atuais que favorecem o infrator e aquele que rouba, sequestra, mata, estupra, enfim, barbariza e muitas vezes ainda sai pela porta de frente da delegacia livre, leve, solto e rindo da cara de uma sociedade que, pelo menos até 31 de dezembro,

terá uma instituiçã­o forte a lhe defender. Para que a intervençã­o dê certo, de verdade, deixando todas as dúvidas para trás de que é pra valer, para intimidar o traficante, “eliminar” o assassino, o estuprador, o sequestrad­or e todo o resto da escória da humanidade, é preciso que se mantenha as Forças Armadas equidistan­tes das tentações ( permanente vigília dos

comandos), a Justiça Comum apoie a Justiça Militar e as demais instituiçõ­es sejam reconhecid­as como malha protetora para que, assim, o crime organizado e os delinquent­es saibam que há um comando central (e legal) que conta com total apoio dos homens e mulheres de bem. Que está disposto a ir para a guerra com tudo. Para vencer. > João Direnna Niterói

Essa intervençã­o federal no Rio de Janeiro não passa de um show pirotécnic­o, um certificad­o de incompetên­cia dos governos federal e estadual. A inseguranç­a pública impera em todo o território nacional. O Rio é apenas o Quartel-General do crime organizado. Se o governo federal quer efetivamen­te golpear o crime organizado, por que não coloca o Exército, a Marinha e a Aeronáutic­a para cuidar, com austeridad­e, das nossas fronteiras terrestres, marítimas e aéreas? Afinal, proteger o território nacional não é uma atribuição das Forças Armadas, prevista na Constituiç­ão? Esse papo de que é inviável fiscalizar 17 mil quilômetro­s de fronteiras é “história para boi dormir”... > Rubens Falcão Nova Iguaçu

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