O Dia

Senado e Câmara reagem a anúncio

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Após suspendera tramitação da Reforma da Previdênci­a no Congresso, o governo Temer agora corre atrás para“fazer caixa ”. Entre as 15 medidas anunciadas como “pauta prioritári­a” pelos ministros da área econômica e política, 12 constam de projetos de lei em discussão na Câmara o uno Senado. E isso acabou acirrandoo­s ânimos dos presidente­s da duas Casas.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) foi enérgico e disparou: “Que pauta prioritári­a que eu não sei? Que 15 pontos? Apautado Congresso quem faz somos nós do Congresso, nãoéo governo que faz pauta aqui. Ele (Temer) pode encaminhar projetos e aí eu pautarei ou não. Nãoéo governo que pauta aqui, não”.

“O anúncio (do governo) foi precipitad­o, sem um diálogo mais profundo, essa não será a pauta da Câmara. Nós vamos pautar o que nós entendemos relevante, no nosso tempo”, advertiu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Para o presidente da Câmara, o pacote apresentad­o cheira “a café velho e frio, que não atendeà sociedade ”.“Apautada Câmaraéda Câmara, os projetos já estão aqui, se o governo quer uma pauta econômica nova, que apresente uma pauta econômica nova”, disse.

Das 15 propostas, duas terão de ser elaboradas para serem encaminhad­as à Casa Civil. São elas: autonomia do BC e simplifica­ção do PIS e do Cofins. Uma delas está no gatilho para ser votada: o fim da redução de impostos sobre afolha de pagamentos. De acordo como presidente da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, Renato Molling (PP-RS), o relatório Projeto de Lei 8.456 só depende do aval do presidente da Casa para ser votado.

Se aprovado, o PL levará de volta aos cofres da União R $785 milhões por mês em arrecadaçã­o. De junho a dezembro esse valor chega aR $5,5 bilhões.

Se aprovado, PL levará de volta aos cofres R$ 785 milhões por mês em arrecadaçã­o.

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