Autor dos disparos na Flórida sofria de depressão e autismo
Nikolas Cruz, autor dos disparos na escola de Ensino Médio Stoneman Douglas High School, em Parkland, na Flórida, sofria de depressão e já havia sido diagnosticado com autismo e déficit de atenção. A informação foi divulgada pelo Departamento de Crianças e Famílias do estado. Segundo relatório do órgão, o rapaz de 19 anos recebia tratamento psiquiátrico e usava remédios controlados desde 2016.
Há uma semana, o garoto entrou na escola de onde havia sido expulso por mau comportamento ano passado e matou 17 pessoas com um rifle AR15 e vários carregadores automáticos, deixando ainda 14 feridos.
Além da revelação sobre o tratamento psiquiátrico de Nikolas, grandes emissoras americanas, como a NBC e a CBS, apuraram que o Serviço de Proteção a Adultos na Flórida foi notificado em 2016 de que Nikolas Cruz vinha sendo vítima de abusos da mãe, morta em novembro. Mas, segundo as redes de TV, a denúncia foi considerada falsa, porque as investigações concluíram que ele não sofria maus-tratos.
A ficha sobre o rapaz o descrevia como uma pessoa vulnerável. Quando começou o tratamento psiquiátrico, Nikolas Cruz não possuía nenhuma arma. Ao comparecer à Corte, o jovem e seus advogados afirmaram que Cruz disse estar arrependido e que “algo ruim” se apoderou dele quando atirou contra os colegas. Ele disse à polícia ter ouvido vozes dentro de sua cabeça, que ele descreveu como “demônios”.