O Dia

CAFEZINHO TRAZ MUITOS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE

Amado pelos brasileiro­s, o café, se consumido em excesso, pode virar vício, mas na dose certa, faz um bem danado para saúde

- Gabriel Thomaz, Reportagem do estagiário Angélica Fernandes sob supervisão de

Tomado em excesso, o café pode se tornar um vício. Mas, na medida certa, é poderoso aliado na cura de alguns males. Confira dicas.

Dor de cabeça, cansaço, fraqueza, sonolência e ansiedade. Esses são alguns dos sintomas que podem surgir em quem interrompe o consumo de café de maneira abrupta. Apesar do risco de dependênci­a em cafeína ser relativame­nte baixo quando comparado a outras drogas, os sintomas de abstinênci­a surgem em média 12h a 24h após a pausa do consumo do café, atingindo um pico depois de 20h a 48h e podendo se estender por alguns dias. Mas afinal, porque a cafeína vicia? Quais os benefícios e prejuízos da substância no organismo?

De acordo com a nutricioni­sta clínica Paula Viana, o hábito de tomar café está relacionad­o à quantidade diária ingerida. “A cafeína é uma substância dosedepend­ente. Ou seja, seu uso crônico está associado a habituação e tolerância. Essa habituação pode ser atingida a partir de uma ingestão diária acima de 100 mg, correspond­ente a aproximada­mente 2 xícaras de café”, explicou Paula.

Tomar aquele cafezinho, no entanto, pode trazer benefícios à saúde desde que não ultrapasse o limite diário de 8 xícaras (400 mg). Aumento na queima de gorduras, melhora da capacidade de alerta e vigília, melhor desempenho na prática esportiva e diminuição da sensação de dor são alguns dos pontos positivos de quem ingere produtos ricos em cafeína.

“A substância atua diretament­e no sistema nervoso central e pode ser encontrada em vários medicament­os, frequentem­ente utilizados no combate às dores de cabeça. Cafeína possui efeito analgésico por si só, e isso também depende da dose ingerida”, esclareceu Juliana Pandini, coordenado­ra do curso de Nutrição do Centro Universitá­rio Celso Lisboa.

Mas não são apenas fatores positivos, entretanto, que acompanham o consumo de café. Redução na qualidade do sono, aumento da sensação de irritação, elevação da pressão arterial e cresciment­o do sentimento de ansiedade são alguns dos prejuízos que podem vir acompanhad­os da ingestão da cafeína. Além disso, o consumo em excesso acaba resultando na tolerância à própria substância. “Particular­mente, resolvi parar de tomar café quando percebi que quando eu o tomava, ele apenas me deixava num estado normal de disposição e humor. Ele me fazia não me sentir mal pela ausência dele. Mas não me trazia mais aqueles benefícios que eu sentia no iní- cio”, exemplific­ou a nutricioni­sta Paula Viana.

Além dos grãos de café, o composto pode químico da cafeína cacau, ser encontrado também no chás, chocolate, chimarrão, do erva-mate, noz de cola, frutos guaraná, energético­s e refrigeran­tes do tipo cola. Dependendo estes da quantidade ingerida, mesmas produtos podem trazer as para consequênc­ias do café ficar a saúde, portanto, é preciso atento. Uma lata de energético mg tem, por exemplo, cerca de 80 dose de cafeína, enquanto uma contém de 120 ml de café expresso mg aproximada­mente 120 da substância.

Apesar da recomendaç­ão médica 8 xícaras estipular como limite grupos diárias de café, alguns devem ter especial atenção. Grávidas e lactantes não devem para ultrapassa­r 4 xícaras. Já os adolescent­es, a tolerância caso é de apenas 2 xícaras. No o das crianças, não é indicado consumo.

A substância (cafeína) atua direto no sistema nervoso central e pode ser encontrada em vários medicament­os JULIANA PANDINI, nutricioni­sta

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