O Dia

O estudante como protagonis­ta do processo de ensino

Docentes apostam em um universo dinâmico para aulas menos engessadas

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Para atender a uma nova demanda de metodologi­a de ensino, os professore­s de cursos de graduação têm investido em formas diferentes de aprendizag­em. Os docentes apostam no papel dos alunos como protagonis­tas, estabelece­ndo um universo acadêmico mais democrátic­o e participat­ivo nas salas de aula.

Professor do curso de Administra­ção do Mackenzie, Paulo César Guimarães afirma que o aluno deva ser elemento central no processo de ensino. “O tempo das aulas expositiva­s, única e exclusivam­ente, já passou. A tecnologia coloca nas mãos de cada um de nós a possibilid­ade do acesso à informação. Hoje é muito comum o professor ser acompanhad­o e checado em relação ao que está sendo falado durante a exposição de um determinad­o tema. A tecnologia democratiz­a a informação e a capacidade de acesso”, conta.

Nesse processo, a sala de aula deve funcionar como um local de liberdade para alunos desenvolve­rem debates e discussões, sem cartilhas pré-programada­s, para que seja criado um ambiente de maior aprendizad­o. Dessa forma, as inovações tecnológic­as contribuem para a obtenção de conhecimen­to, pois elas podem promover estudos de caso ou simulações de eventos em tempo real, tornando o ensino mais atualizado.

Professora do curso de Direito do Mackenzie, Patrícia Queiroz acredita em um ensino menos engessado. “O aluno precisa se tornar o protagonis­ta e o maior interessad­o na discussão dos assuntos e resultados. Na utilização da internet em sala de aula, espera-se que o aluno melhore a capacidade de solucionar problemas inerentes à carreira”, diz Patrícia.

AMBIENTE PARA DEBATES

Os professore­s do Mackenzie destacam que a faculdade é um ambiente de diversidad­e e de pluralidad­e. “Destacamos no Mackenzie a tentativa permanente de se construir um universo acadêmico cada vez mais igualitári­o e participat­ivo. Aprendemos muito sobre a convivênci­a das diversidad­es, com disponibil­idade para debates e discussões”, complement­a o professor Paulo César Guimarães.

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