O Dia

TST avaliza mudanças no plano de saúde

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> Sem sucesso, trabalhado­res e empresa tentaram chegar a acordo no Tribunal Superior do Trabalho. A proposta do TST é que funcionári­os arquem com 25% do valor do plano de saúde, incluindo cônjuges e filhos. Pais e mães seriam excluídos, consideran­do um período de transição. Não mudar isso é uma das reivindica­ções da classe.

Mas o primeiro dia de greve foi de baixa adesão. A empresa informou que 87,15% do total de funcionári­os em todo o país trabalhou, ou 92.212 empregados.

O secretário-geral da Federação Nacional do setor, José Rivaldo da Silva, afirmou que, pelas estimativa­s do movimento, um quarto da força de trabalho parou. “Diante da gravidade do problema da empresa, achamos a adesão muito baixa. Esperávamo­s que fosse maior”, lamentou.

No Rio, centenas de trabalhado­res dos Correios realizaram ontem ato em frente ao edifício-sede, na Cidade Nova. O presidente do Sindicato dos Trabalhado­res dos Correios do Rio, Ronaldo Martins, considera “abusiva” a nova política do plano de saúde. “A mensalidad­e é de acordo com a referência salarial. Vem sendo assim há 30 anos. Mas a empresa quer impôr à categoria um valor por dependente. E o salário-base de um trabalhado­r novo dos Correios hoje é R$ 1,6 mil. Se ele tiver quatro filhos, vai ter que pagar R$ 600, no mínimo”, afirmou Martins.

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