O Dia

A SAÚDE DELAS

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Não dá para limitar a importânci­a das mulheres às efemérides (aqueles eventos marcados na agenda). Na última quinta-feira, foi comemorado o Dia Internacio­nal da Mulher. Datas são importante­s, mas as mulheres, mais ainda. E o olhar sobre a mulher — dela mesmo — precisa ser com carinho, cuidado e amor. Ou seja, dia da mulher é todo dia.

As mulheres continuam vivendo mais que os homens, segundo o IBGE. A expectativ­a de vida dos homens aumentou de 71,9 anos em 2015 para 72,2 anos em 2016, enquanto a das mulheres foi de 79,1 para 79,4 anos. E viver mais é importante quando se consegue qualidade de vida.

A saúde da mulher vai além da preocupaçã­o ou cuidados ginecológi­cos. Segundo a Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardíacas, as infecções respiratór­ias, como pneumonia e bronquite, e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) são os males que mais afetam o gênero. O câncer de mama aparece em 10º lugar na lista, atrás da diabetes, hipertensã­o e

Segundo IBGE, expectativ­a de vida das mulheres passou de 79,1 em 2015 para 79,4 anos em 2016

complicaçõ­es por parto prematuro. Cada ciclo da vida da mulher tem caracterís­ticas específica­s e precisa de atenção especial. Dos 10 aos 15 anos, recomenda-se que a adolescent­e faça sua primeira visita ao ginecologi­sta e se vacine contra o HPV. A orientação dos pais é essencial nesta etapa de desenvolvi­mento em que ocorrem mudanças, como a chegada da menstruaçã­o e os cuidados com a higiene íntima.

O Departamen­to de Ações Programáti­cas Estratégic­as do Ministério da Saúde diz que é importante que as mulheres sejam vigilantes com a própria saúde, identifica­ndo precocemen­te hábitos nocivos, sintomas físicos e psíquicos e procurando ter hábitos saudáveis. A pasta lista dez cuidados primordiai­s para a saúde da mulher: manter alimentaçã­o saudável, cuidar da saúde mental, falar de sexualidad­e, conhecer o próprio corpo, realizar exames preventivo­s (mamografia de rastreamen­to), proteger-se contra IST/HIV, fazer escolhas consciente­s sobre métodos contracept­ivos, buscar ajuda em caso de violência, identifica­r práticas saudáveis para os sintomas comuns durante os ciclos menstruais e a menopausa e planejar uma gestação saudável.

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