Eliminação melancólica
Aeliminação precoce na Copa do Brasil para o Avaí só reforçou a total fragilidade do elenco tricolor em 2018. Apesar de ter sido melhor do que o adversário em boa parte dos 180 minutos, o Fluminense pagou pela falta de qualidade e pelos erros, que foram decisivos para as duas derrotas no confronto contra um time de Série B de Brasileiro. Após perder por 2 a 1 no Rio, o time de Abel Braga voltou a cair, desta vez na Ressacada por 1 a 0, gol de Lourenço, e deu adeus logo na terceira fase.
Com a necessidade de vencer por dois gols de diferença para se classificar, o Fluminense enfrentou um Avaí muito bem organizado na defesa. O time até jogou bem, mas faltou muita qualidade e a única chance real em todo jogo foi uma finalização na trave de Pedro.
E assim como no jogo no Rio, o Tricolor voltou para o segundo tempo mal demais. Nem mesmo quando o Avaí ficou com um a menos — Getúlio foi expulso aos 17 —, o Fluminense foi capaz de se impor. Pelo contrário. Desorganizado e sem poder de fogo, ainda viu Dudu ser expulso aos 29, seis minutos depois de entrar em campo.
A substituição, por sinal, foi mais uma escolha equivocada de Abel Braga no confronto. Se na ida a entrada de Marlon Freitas desestruturou o time e o volante ainda errou bisonhamente no gol de empate, desta vez a inexperiência do garoto pesou para tirar uma vantagem numérica.
E com 10 para cada lado, o Avaí fez o gol, aos 32 com Lourenço, numa falha da defesa tricolor de dar vergonha: lance originado em lateral, com cruzamento sem marcação e atacante livre para cabecear. Um fim desolador para o torcedor que ainda terá o Brasileiro pela frente.