O Dia

MÉDICO SOB PRESSÃO

- PAULO CAPPELLI e-mail: paulo.cappelli@odia.com.br

Secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Junior, conhecido como Luizinho, está sob pressão. Quer se candidatar a deputado federal, mas não pelo MDB, partido do governador Luiz Fernando Pezão. Com isso, a bancada do MDB na Assembleia Legislativ­a cobra de Pezão que o secretário não tenha o direito de indicar o sucessor quando deixar o cargo em abril, prazo estabeleci­do pela Justiça Eleitoral para se desincompa­tibilizar da administra­ção pública.

Os emedebista­s afirmam que uma pasta com orçamento tão robusto não pode ficar nas mãos de alguém indicado por um político que nem do partido é. Mas Luizinho, que assumiu a Saúde em janeiro de 2016, é visto como um gestor que conseguiu ‘arrumar a casa’. E, teoricamen­te, teria crédito para indicar um nome.

Aliás

Apesar do assédio do MDB, o mais provável é que Luizinho se filie ao PP do vice-governador Francisco Dornelles.

Enfim, um titular

Saiu a nomeação do novo secretário estadual do Ambiente. O titular, André Corrêa (DEM), estava licenciado desde o início de 2017, quando retornou à Alerj para aprovar a privatizaç­ão da Cedae — em seu lugar assumira interiname­nte Antônio Ferreira Hora. Com a saída definitiva de Corrêa, o comando da pasta migra para as mãos de Marco Aurélio Damato Porto, indicado por Corrêa.

Empréstimo

A Alerj votará, depois de amanhã, autorizaçõ­es para o governo estadual pegar R$ 250 milhões em empréstimo para Programa de Demissão Voluntária e R$ 3,05 bilhões para quitar dívidas com fornecedor­es.

Drones

A prefeitura diz que fará licitação em abril para comprar entre 8 e 12 drones para auxiliar na Segurança Pública. Afirma que as câmeras voadoras entrarão em operação no segundo semestre deste ano, mas ainda não definiu de quem comprará: há ofertas de empresas europeias, dos Estados Unidos e brasileira­s.

A arte inspira a vida

Duque de Caxias vive situação semelhante à de Sucupira, cidade fictícia de ‘O Bem Amado’, antológica obra de Dias Gomes. Na ficção, após o prefeito Odorico Paraguaçu construir um cemitério, não houve mortes para que o alcaide celebrasse a inauguraçã­o. Em Caxias, depois de o prefeito Washington Reis (MDB) fazer um cemitério, a Justiça proibiu o funcioname­nto. E isso antes mesmo de o primeiro defunto ser enterrado por lá.

Segue

A 11ª Câmara Cível entende que o Cemitério Municipal de Duque de Caxias não poderá ser administra­do pela prefeitura, já que há um contrato de 25 anos vigente com a concession­ária que administra os outros cemitérios da cidade. Mesmo inoperante, o cemitério fantasma tem diretor nomeado desde agosto.

Em tempos de guerra...

Sócia-diretora da Be Coaching Brasil, Marie Bendelac Ururahy fala sobre gestão de conflitos, quarta, às 16h, na Câmara de Comércio França-Brasil, no Centro.

Justa homenagem

Promovida pelo Sindicato dos Comerciári­os, a cerimônia do Prêmio Margaridas, que reconhece lideranças femininas, teve um minuto de silêncio em homenagem a Marielle.

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