O Dia

Exército troca tiros com bandidos

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Militares do Exército trocaram tiros, na tarde de ontem, com bandidos na Avenida Brigadeiro Trompowski, no acesso ao retorno para a Linha Vermelha, próximo à Ilha do Fundão, na Ilha do Governador. Os criminosos, que estavam em um Ecosport, roubaram uma Hylux na via. Os militares perceberam a ação e abordaram os ladrões, que atiraram contra eles. O confronto assustou motoristas que passavam pelo local. Muitos deles se protegeram atrás dos veículos e tentaram voltar na contramão.

Ninguém ficou ferido e os criminosos conseguira­m fugir. PMs do 17º BPM (Ilha do Governador) e do Batalhão de Policiamen­to em Vias Expressas (BPVE) foram acionados e fizeram buscas na região, mas até o início da noite de ontem ninguém havia sido localizado. O motorista foi levado para a 37ª DP (Ilha do Governador), onde a ocorrência foi registrada. O ex-presidente da Alerj deputado Jorge Picciani (MDB-RJ) deixou por volta de 19h30 de ontem o presídio José Frederico Marques, em Benfica. Ele saiu em um carro da Polícia Federal para cumprir prisão domiciliar concedida pelo Supremo Tribunal Federal na terça-feira.

O desembarga­dor Aluisio Mendes não recebeu a íntegra do voto do relator ministro Dias Toffoli. Assim, não sabia se havia exigências, como o uso de tornozelei­ra eletrônica. Picciani saiu, então, sem o aparelho. Caberá à Polícia Federal verificar o cumpriment­o da prisão domiciliar.

Em sua decisão, Mendes afirmou que “não consta no site do STF o voto do relator. Consideran­do a ausência de expediente nos tribunais a partir da presente data e que se prolongará por mais quatro dias, mostra-se inviável a tentativa de se obter a íntegra do voto de imediato. Desse modo, há que se efetuar a imediata conversão, sem prejuízo da verificaçã­o posterior, pelo relator, quanto à existência de alguma condição estabeleci­da”.

Em nota, a defesa informou que o estado de saúde do deputado “reclama manutenção de vigilância constante, para controle de possíveis infecções e complicaçõ­es metabólica­s. A cadeia pública, seja ela qual for, é incompatív­el com a salubridad­e recomendad­a pelo perito federal criminal”. A defesa ainda apresentou laudos com quadro de câncer apontando condições inadequada­s na cadeia para a saúde do parlamenta­r. O deputado é acusado de receber propina de empresário­s do setor de transporte.

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