HORA DE RESOLVER
Na quarta e última matéria da série sobre mudanças no Detran, ODIA mostra como o órgão está utilizando novas tecnologias para atender melhor o cidadão
Novas tecnologias a serviço da desburocratização. Esse é o lema de um programa da administração pública estadual criado para agilizar o atendimento a motoristas do Estado do Rio: o ‘Detran resolve’. Com previsão de medidas cuja finalidade é driblar engarrafamentos na hora de requisitar um serviço, o projeto se utiliza de ferramentas digitais para criar via expressa entre o cidadão e o órgão público. É o que mostra a quarta reportagem da série do jornal O DIA sobre os efeitos da recente mudança de filosofia do departamento de trânsito.
Num estado com um contingente de mais de 7 milhões de automóveis, a intenção do Detran foi lançar mão de recursos tecnológicos — tais como aplicativos, chats e portais — para encurtar distâncias. Entre as primeiras medidas tomadas, está em curso a reformulação do portal do Detran, a fim de facilitar a navegação na hora de buscar uma informação ou requisitar um serviço.
ÁREA EXCLUSIVA E CHAT
O portal também receberá uma área exclusiva para clientes, com direito a uma página personalizada e serviços oferecidos para quem se cadastrar. Soma-se a isso a adoção de alguns recursos modernos utilizados por empresas do setor privado, tais como chat online e serviço de teleatendimento ao cliente com sistema de reconhecimento de voz.
“Minha filosofia é trazer experiências da iniciativa privada para o órgão. É ter um Detran moderno, que entrega o serviço no tempo esperado”, diz Vinicius Farah, à frente da presidência do Detran desde fevereiro de 2017.
As inovações se estendem à oferta de aplicativos. O departamento de trânsito vai disponibilizá-los para usuários de tablet, aparelhos celulares ou TV com acesso à internet. Será possível saber informações a respeito de habilitação, registro de veículos e multas; e identificação.
No caso dos celulares, o novo recurso mostra-se relevante, se levarmos em consideração pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrando que esse aparelho é o principal meio de acesso à internet, inclusive nas residências dos usuários (80,4% do total).