Taxistas auxiliares terão que fazer recadastramento
Atualização das informações vai começar no dia 16. Confira as instruções para se manter em dia.
Os motoristas auxiliares de táxi vão passar pela primeira vez por um recadastramento detalhado pela Prefeitura do Rio. De 16 de abril a 31 de julho, seguindo um calendário por número de registro, cada profissional deve comparecer ao posto da Secretaria Municipal de Transportes de Curicica portando os documentos requeridos.
O secretário municipal de Transportes, Rubens Teixeira, afirma que o recadastramento vai ajudar na concessão das próximas permissões. “Infelizmente a lista dos taxistas auxiliares está com incorreções históricas. Isso tira a credibilidade do documento. Com o recadastramento, vamos ter transparência e justiça no processo de concessão”, explicou.
Apesar do processo não ser obrigatório, quem não fizer não vai poder futuramente receber a autonomia do táxi. Atualmente, há cerca de 22 mil taxistas auxiliares ativos no município. Cada titular de autonomia pode registrar até dois motoristas auxiliares.
Os documentos necessários para o recadastramento são os originais e cópias do requerimento, que deve ser impresso no site da SMTR (www.rio.rj.gov.br/web/ smtr), com telefone para contato; CNH com atividade de residência; inscrição de INSS como motorista de táxi; comprovante de residência e certidões do 1º ao 4º Oficios de Distribuições, em caso de documento vencido.
O posto da secretaria fica na Estrada do Guerenguê, 1.630, em Curicica. O calendário do processo segue o número final RATR (registro de auxiliar de transporte). De 16 a 25 de abril, são convocados os auxiliares de final zero. De 26 a 7 de maio, os de final um; de 8 a 16 de maio, final dois; de 17 a 25 de maio, final três; de 28 de maio a 8 de junho, final quatro; de 11 a 19 de junho, final cinco; de 20 a 28 de junho, final seis; de 29 de junho a 9 de julho, final sete; de 10 de a 18 de julho, final oito; e concluindo o processo, de 19 a 31 de julho, final nove.
O motorista auxiliar Manoel dos Anjos, de 57 anos e 12 de praça, concordou com o processo. “Acho necessário em um momento de muita dificuldade para a profissão. Há muita irregularidade, então é importante separar o joio do trigo. Mas a minha maior expectativa é que, depois do recadastramento, o prefeito faça a distribuição das autonomias”, opinou.
Já o auxiliar Renato da Silva, 60, com apenas dois anos de profissão, também criticou o número de táxis piratas. “Não deixa de ser um controle o recadastramento, vai ajudar a fiscalização para evitar a pirataria e o processo de autonomia”, afirmou.
Com o recadastramento dos auxiliares, vamos ter transparência e justiça na concessão das autonomias RUBENS TEIXEIRA