Tinta no prédio de Cármen
Manifestações, bloqueios de estradas e até casos de depredação aconteceram ontem em todo o país em reação à ordem de prisão contra Lula.
No Centro do Rio, defensores do ex-presidente se manifestaram no Centro. A multidão se concentrou na Candelária às 17h e marchou rumo ao Largo da Carioca por volta das 18h50. Alguns manifestantes picharam a fachada de um prédio da Justiça Federal, na Avenida Rio Branco; e a Câmara Municipal, na Cinelândia, com palavras de ordem como “Lula Livre” e “Pela Democracia”.
Em Belo Horizonte, integrantes do MST jogaram tinta vermelha no prédio em que a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, tem um apartamento. O coordenador do MST no estado, Silvio Netto, alegou que foi uma forma de mostrar que os trabalhadores estão dispostos a lutar.
Protestos mobilizaram defensores de Lula em centenas de cidades em todos os estados. O MST bloqueou dezenas de estradas. Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e São Paulo tiveram rodovias afetadas.
Os defensores da prisão de Lula também se manifestaram. Encerrado o prazo para o petista se entregar, um grupo começou a gritar em frente à sede da Superintendência da PF em Curitiba: “Lula foragido”.