O Dia

SUPREMO AINDA NÃO PAUTOU JULGAMENTO

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Segue sem data de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de Inconstitu­cionalidad­e (Adin) que trata do reajuste do funcionali­smo da União e do aumento da alíquota previdenci­ária de 11% para 14%. Enquanto o plenário da Corte não analisar o processo — movido pelo Psol —, o governo de Michel Temer fica impedido de adiar os aumentos salariais de servidores do Executivo, bem como de aplicar a nova contribuiç­ão aos funcionári­os que ganham acima de R$ 5.645,80.

Em 18 de dezembro do ano passado, o ministro Ricardo Lewandowsk­i, relator da Adin, atendeu ao pedido feito pelo partido e suspendeu a Medida Provisória (MP) 805/2017 da União que postergava para 2019 os reajustes de mais de dez carreiras federais. A MP também previa a elevação do desconto previdenci­ário, que começaria a valer em fevereiro deste ano.

ARTICULAÇíO NA CORTE

Para tentar derrubar a liminar — o que só poderá acontecer mediante decisão da maioria dos ministros —, a Advocacia-Geral da União (AGU) articula com o Supremo a prioridade na análise do processo. Mas a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia (foto), não pautou a matéria.

Fontes ressaltam que, mesmo assim, ainda há possibilid­ade de a Presidênci­a incluir a Adin na pauta dentro deste mês. Vale lembrar que, em fevereiro, o ministro Lewandowsk­i liberou para julgamento do STF o processo.

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