SOBRE AS CORRETORAS E AS ‘SUAS’ VANTAGENS
No Brasil, as regras não são claras. Se não são claras, não são respeitadas. Se não são respeitadas, não funcionam. Se não funcionam, não servem.
Dito assim, parece mesmo um país onde os fracos não têm vez. Os investidores mais fortes que o digam porque, realmente, é preciso muita coragem para, por exemplo, trazer dinheiro lá de fora e apostar dinheiro aqui dentro. Afinal, a economia brasileira sempre desafiou a matemática e a lógica, em benefício da dúvida e da incerteza.
Hoje, os níveis de instabilidade política, insegurança jurídica e indefinição constitucional são desafios que exigem profissionalização, especialização e qualificação cada vez mais maiores — coisas que a gente não encontra em qualquer lugar, nem encontra em qualquer pessoa (mas que elas existem, existem). O ideal, claro, é viver num ambiente de negócios e de investimentos cercado de ordem, solidez, legalidade, moralidade, normalidade e previsibilidade.
No entanto, enquanto isso não é possível, é necessário buscar experiência e orientação junto a quem pode oferecer confiança e reputação. Quan- do se trata de dinheiro, o recomendável é “não dar ouvidos a genro, sogro, cunhado ou ao primo de um amigo do vizinho”. É preciso ouvir quem entende, principalmente em instituições finan- ceiras autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários. E quem entende são os profissionais especializados e qualificados de CORRETORAS.
Não pergunte-me como. Leia mais a seguir...
DUAS OU ‘DEZ’ COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER
1 Corretoras têm a função de intermediar compra e venda de ações e títulos públicos, que são negociados em Bolsa de Valores, como a B3 (Antiga BM&F Bovespa). Quem deseja aplicar em ações ou em títulos precisa contratar uma corretora.
2 Além de ações e títulos (atenção preferencial sempre ao Tesouro Direto), algumas corretoras oferecem investimentos em LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), CDB (Certificados de Depósitos Bancários) e outros investimentos. 3
Prefira e procure uma corretora independente, onde as taxas cobradas costumam ser bem menores e mais vantajosas para os seus ganhos. As taxas de corretoras de bancos são altas e “comem” parte dos seus rendimentos. 4
Para saber se a corretora independente é confiável, basta verificar se ela possui autorização do Banco Central do Brasil. No site bcb.gov.br é possível ver a relação de todas as instituições que têm licença para funcionar. 5
As corretoras são também supervisionadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade criada para normatizar, fiscalizar, desenvolver e disciplinar todo o mercado financeiro relativo a ações, títulos ou contratos. 6
As corretoras cobram taxa de custódia (proporcional ao tempo em que o investidor mantém os títulos); taxa de corretagem (que pode ser cobrada anualmente, modalidade mais comum, ou por operação); e taxa de administração (percentual sobre o valor investido na compra dos títulos). 7
Existem corretoras que não cobram taxas de administração. E existem também as que não cobram taxa de corretagem. Para isso, vale a pena pesquisar ou perguntar. 8
Atenção! Algumas corretoras cobram para “transferir” o dinheiro da sua conta (na corretora) para o banco onde você possui conta. É preciso estar alerta: não escolha corretora que não cobra taxa para investimentos, mas cobra taxa para “transferências”. Senão, você vai pagar caro por essa “pegadinha”. 9
Para mais informações, acesse o meu site facaaspazes.com
(faça o que eu digo, faça o que eu faço e faça por merecer). 10
O prazer será todo meu! O dinheiro será todo seu!