O Dia

Uma disputa sem favoritos no futsal

Mesquita e Itaguaí conquistar­am o ouro nas duas últimas edições. Mas municípios menos cotados podem surpreende­r na competição

- HERCULANO BARRETO FILHO herculano.filho@odia.com.br

Na história recente do futsal nos Jogos da Baixada, Mesquita é a equipe a ser batida. Na edição do ano passado, o município levou o ouro nas duas categorias. E mantém uma base forte para buscar o topo do pódio mais uma vez. Itaguaí, que foi campeão no sub-14 e no sub-17 em 2016, aparece como o principal desafiante. Mas tudo pode acontecer numa modalidade onde nove municípios já levaram o ouro, segundo levantamen­to feito pelo livro ‘Jogos da Baixada — 20 Anos’ (abaixo, um quadro com o ranking das delegações com mais títulos). O tira-teima sairá neste domingo na categoria sub-17, na quadra do IBC, em Nova Iguaçu, na terceira rodada do evento.

Nas primeiras edições, Duque de Caxias e Nova Iguaçu alternavam conquistas. Entre 1999 e 2007, conquistar­am, juntos, 13 ouros de 18 possíveis. Nesse período, só foram ameaçados por Nilópolis, com três títulos. Os outros dois ouros foram de Belford Roxo e Paracambi. Mas a supremacia só começou a ser quebrada em 2016, quando Itaguaí foi campeão nas duas categorias. “Fomos evoluindo e aprendendo a disputar a competição. Os municípios não têm mais aquele receio que tinham de enfrentar Duque de Caxias e Nova Iguaçu”, analisa o técnico Adelson Santos, que aposta as fichas no entrosamen­to de Vitor Hugo e Daniel Meireles para buscar o ouro. A dupla, que conduziu Itaguaí ao bicampeona­to na categoria sub14 em 2015 e 2016, agora será o trunfo no sub-17.

No caminho para o ouro, podem cruzar por Mesquita na semifinal. Os atuais campeões apostam no talento do pivô Vitinho, que também atua nos gramados, nas categorias de

Livro ‘Jogos da Baixada — 20 Anos’ mostra que nove municípios já levaram o ouro na modalidade

base do Nova Iguaçu Futebol Clube. Gerente de esportes de Mesquita, Carlos Augusto da Conceição Mariano, conheci do como Biguinho acredita no bicampeona­to. Mas tem consciênci­a de que, quando o assunto é futsal, tudo pode acontecer. “Dificilmen­te aparece um time imbatível”.

QUEM PODE SURPREENDE­R

Com ouros em 2008 e 2013, Seropédica usa o entrosamen­to como trunfo no sub 17. “O time foi feito com peneiras neste ano. Mas a equipe é e entrosada, porque os atletas já jogavam juntos em competiçõe­s estudantis”, observa Gilmar Fernandes Pereira Dias, subsecretá­rio de esportes do município.

Paracambi, que foi campeão em 2001 e 2015, aposta na base formada no ano passado. A equipe só perdeu nos pênaltis para Mesquita, que acabou conquistan­do o título. “Estamos bem preparados e temos treinado bastante. A ideia é brigar pelo ouro”, revela o técnico Gelson Siqueira.

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Mesquita levou o ouro no futsal nas duas categorias no ano passado
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