Churrascada para os amigos em novo DVD
George Henrique e Rodrigo lançam disco em clima de boteco, ‘De Copo Em Copo’, unindo romantismo e descontração
Cerveja (e bebida de modo geral) é um assunto importante para George Henrique e Rodrigo, que lançam o terceiro DVD com um título significativo, ‘De Copo em Copo’.
“Pô, gostei do seu sobrenome, é ‘shot’, né? Vou lembrar de você no bar!”, brinca George que, com o irmão, tentou dar ao DVD uma cara de churrasco com os amigos (a gravação foi em uma fazenda em Guapó, Goiânia). “Levamos um costelão para a galera, a vibe foi boa. Simplificamos ao máximo. Escolhemos músicas que, se o cara estiver começando a tocar violão, ele vai aprender rápido e vai dar conta”, emenda.
O DVD anterior da dupla, ‘Ouça Com o Coração’ (2015), tinha participações de Henrique e Juliano, Jorge e Mateus e os padrinhos Bruno e Marrone. Desta vez, foram só os dois no palco, cantando músicas como ‘Há Bares Que Vêm Para o Bem’, ‘Promessa de Cachaceiro’, ‘De Ponta Cabeça’, ‘Ela Não Me Abandonou’ e ‘Cliente Preferencial (Um Modão Atrás Do Outro)’ — esta, do refrão “enquanto eu bebo e choro/o dono do bar tá dando risada”.
“A gente fala de amor de forma desprendida”, conta George, dizendo que o humor da dupla não é usado para ofender ninguém. “Qualquer pessoa pode ouvir a gente. A gente não grava besteira, não denigre mulher, nunca faríamos uma coisa dessas. Somos uma dupla sentimental, quando a gente grava romântico é romântico mesmo!”, assevera.
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George e Rodrigo começaram a cantar na adolescência e desde cedo acompanhavam o pai, cantor, na noite. “Ele ganhou a vida tocando em boteco. Cantava de tudo: sertanejo, MPB. A gente ficava lá vendo, tomando guaraná e comendo batatinha, até quatro da manhã. Depois, voltava com ele. Subimos no palco a primeira vez com nosso pai. Ele participou de um DVD nosso”, recorda George.
Alguns anos depois, os dois irmãos estavam na mesma situação do patriarca. E aí? “Fazíamos shows de quatro, cinco horas. O bar te ensina muita coisa. Você sente quando não tá agradando, quando tem que trocar o repertório. Se você chega com aquele sertanejo mais down, não dá. O pessoal quer se divertir”, conta.