Mulher é baleada e morre em tentativa de assalto na Tijuca
Funcionário de uma loja também foi baleado e atendido no Hospital do Andaraí. Polícia fez cerco, mas não achou bandidos
Ação de bandidos em uma papelaria da Rua Conde de Bonfim resultou em tiroteio e uma das clientes, Valdiza Souza, de 60 anos, acabou atingida no peito. Funcionário da loja também foi ferido no tórax. Ladrões fugiram.
Uma mulher de 59 anos foi morta em uma tentativa de assalto, na Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, na tarde de ontem. Valdisa Mota de Souza levou um tiro no peito e morreu no local. A informação foi confirmada pelo 6º BPM (Tijuca). Na ação, um funcionário da loja, identificado como Felipe Jackson Emerique, foi baleado e levado para o Hospital do Andaraí.
Até às 20h, Felipe passava por uma cirurgia na unidade de saúde. De acordo com a PM, os bandidos tentaram assaltar uma loja da Kalunga e trocaram tiros com os seguranças no estabelecimento. Algumas testemunhas contaram, no entanto,
Indignação de moradores foi grande nas redes sociais. Trânsito foi interrompido
que os criminosos abordaram e atiraram em Valdisa, que teria acabado de sair de uma agência bancária. Ela chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu.
De acordo com o Centro de Operações Rio, um trecho da via, perto da Rua José de Higino, precisou ser interditado por volta das 17h. Os motoristas enfrentaram trânsito lento na região. Em nota, a PM destacou que policiais fizeram cercos pelo bairro para tentar encontrar os suspeitos do crime. Equipes da Delegacia de Homicídios (DH) foram ao local. Ninguém foi preso. Em nota divulgada à imprensa, a Kalunga esclareceu que está colaborando com as autoridades “para o rápido esclarecimento dos fatos e prestará toda a assistência necessária”.
Por meio das redes sociais, moradores relataram e criticaram o crime em área de grande movimento no bairro. Em uma das fotos publicadas, a vítima aparecia deitada na entrada da loja. “Até quando vamos viver com essa insegurança?”, lamentou um dos internautas mais indignados. “Estamos entregues”, comentou outro, também em tom assustado.
Colaborou a estagiária Natasha Amaral